Mar 2020
21
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Ricardo Frizera
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porRicardo Frizera

Balança comercial

Em fevereiro, EUA segue sendo maior comprador do Espírito Santo

A balança comercial preliminar, publicada pelo Instituto Jones dos Santos Neves aponta que fevereiro de 2020 foi o terceiro mês de queda para o comércio exterior capixaba, que encolheu -19,83% e o brasileiro, que retraiu -3,47%.

No estado, tanto importações quanto exportações sofreram queda: uma redução de -24% e -15% respectivamente.

Assim, mesmo com uma redução das trocas comerciais do ES com o exterior e vice-versa, o saldo comercial apresentou um resultado positivo. Isso significa que em fevereiro deste ano, o ES registrou um volume maior de vendas que compras.

No total, vendemos ao estrangeiro US$402 milhões e compramos US$374 milhões. No saldo, ficamos positivos em US$27 milhões de dólares.

Esse resultado é superior a janeiro desse ano, quando tivemos um saldo comercial negativo de -US$ 21 milhões, porém inferior a fevereiro do ano passado, quando o saldo foi de US$ 85 milhões.

Setembro de 2019 registrou o maior superávit comercial dos últimos 12 meses: o ES exportou US$1,57 bi a mais do que importou.

Os países dos quais o Espírito Santo mais compraram são China (24,62%), Estados Unidos (12,12%), Argentina (9,26%) e Itália (7,02%). Os principais produtos adquiridos, em geral, foram equipamentos de comunicação, veículos e peças, alumínio, combustíveis minerais e aeronaves.

Os principais compradores do Espírito Santo foram Estados Unidos (40% do total), Países Baixos (11%) e Índia (7,6%). Esses países, no geral, compraram produtos de aço, petróleo bruto, minérios de ferro, rochas ornamentais, celulose e café

.O país com maior compra de petróleo foi a Índia, enquanto os EUA foram os principais compradores de rochas ornamentais. Canadá, Malásia e Japão praticamente zeraram importações vindas do ES.

Segundo o presidente do IJSN, Luiz Paulo Velloso Lucas, é importante monitorar de perto essa atividade pois “o comércio exterior tem um peso grande na dinâmica da economia capixaba, uma vez que nossa taxa de abertura comercial chega a ser o dobro da brasileira.”

Vale ressaltar ainda que a queda de comércio com países afetados pela crise pandêmica de Covid-19 ainda não foi registrada.

Assim, o IJSN segue monitorando dados econômicos e permanece esse final de semana montando uma base de dados sobre o avanço no coronavírus no estado, com objetivo de guiar as decisões do governo do estado, segundo Luiz Paulo.

Verde

Maior fundo do Brasil admite erro

Considerado o maior fundo de investimentos multimercado da história do Brasil, o Fundo Verde, admitiu um erro de decisão em meio às recentes quedas das bolsas globais. Em 12 meses, o fundo cai -8,8%.

A equipe de Luis Stuhlberger, principal gestor do fundo, afirma que algumas projeções imprecisas sobre o comportamento do coronavírus afetaram o processo de decisão. Assim, eles lamentam que começaram a comprar cedo demais. Em outras palavras, não acertaram o fundo do poço.

O primeira projeção incorreta foi em relação ao comportamento do coronavírus em diferentes países e climas. Enquanto na Coreia do Sul, que teve políticas exemplares, o governo está contendo a doença com sucesso, a Itália, foi atingida de maneira brutal, e provocou uma paralisação completa.

Eles avaliam que o caso italiano assustou o mundo ocidental e fez com que outras bolsas refletissem quedas condizentes com um cenário  paralisação econômica total em seus respectivos países.

Junto a essa imprecisão na análise, eles afirmam que a excessiva busca por liquidez (converter investimentos em dinheiro) resultaram em uma queda simultânea de ações e ativos de segurança como ouro e títulos americanos, ativos– que compõem as carteiras dos fundos da casa.

Assim, em meio a esse cenário, eles afirmam que estamos passando por uma oportunidade antes rara de fazer compras, antes vista na crise de 2008. Em bom português: está barato.

Enfim, desse “erro”, cometido por um dos melhores fundos da história do Brasil, fica uma reflexão: se nem Stuhlberger consegue acertar o momento de compra, você ainda acha que vai? Já que é impossível prever os movimentos do mercado, fracione suas compras e faça a gestão de risco. Quem vive de bola, está fadado a comer cacos de vidro.

Postado Agora

Palestra fala de impactos

O PhD pela University of Minesotta e economista-chefe da Apex Partners, Arilton Teixeira, junto ao Centrorochas e Sindirochas, realizaram uma palestra virtual nesta quinta-feira para falar sobre os impactos no coronavírus na economia e no setor de rochas ornamentais.

Postado Agora

Estado fechado

O governador Casagrande anunciou o fechamento do comércio por 15 dias a partir de hoje. Serviços essenciais serão mantidos.

Postado Agora

PIB Zero

O Governo Federal reduziu a previsão de crescimento do PIB brasileiro de 2,1% para 0,02% em 2020.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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