A ideia de que investidores em bolsas não produzem prosperidade– como defenderam alguns influenciadores digitais recentemente– não resiste a um conhecimento básico de seu funcionamento. O desempenho do mercado de capitais de um país influencia diretamente na geração empregos e no desenvolvimento econômico e social deste. A Bolsa de Valores, por exemplo, permite a captação de recursos de forma célere, transparente e acessível para empresas e governos. Entenda mais neste artigo de Tiago Pessotti, estrategista-chefe da Apex Partners.
O investimento em bolsa é útil à captação de recursos para as empresas, possibilitando o crescimento destas e, consequentemente, daquela economia.
Tanto em processos de IPO (quando a empresa lista suas ações na bolsa) ou de emissão secundária de ações, a companhia se capitaliza para poder realizar novos investimentos ou mesmo para quitar dívidas ou obter maior fluxo de caixa.
A Bolsa de Valores, por conseguinte, tem a capacidade não apenas de preservação, mas de geração de empregos, novos investimentos em inovação e ganhos de produtividade, possibilitando a expansão de negócios e, consequentemente, a contratação de mais pessoas.
Da mesma forma que a emissão de ações facilita o crescimento de companhias, também pode ser determinante para salvá-las em momentos de crise, como o atual.
É muito comum que empresas que estejam passando por um período de crise ou de dificuldades financeiras, emitam novas ações com o intuito de manter seu funcionamento até que a nuvem escura passe.
Um exemplo claro é o da atual pandemia de Covid-19. Mesmo com o coronavírus, o número de ofertas de ações cresceu 53% no primeiro semestre. Como exemplo, empresas como a rede das Lojas Americanas e a Via Varejo obtiveram recursos através da bolsa para garantir liquidez e reforçar o caixa.
No fim, pode-se inclusive dizer que a Bolsa é um instrumento que promove melhores condições de vida em geral– tanto para as empresas, como para investidores.
Antes de sua existência, fazer parte de um negócio era caro e trabalhoso. Hoje, até mesmo em aplicativos em um smartphone é possível adquirir uma pequena parcela de grandes empresas a apenas um clique.
Os investidores financiam, dessa forma, o crescimento da atividade econômica e se beneficiam diretamente através do recebimento de dividendos e da rentabilidade dos papéis.
Na última semana, quatro escritórios de agentes autônomos de investimentos (AAI) se filiaram ao BTG Pactual. Somados, eles significam cerca de R$ 13 bilhões em custódia para a XP.
A proposta de valor do BTG Pactual para os AAI é torná-los corretoras, o que resolve na prática, uma série de insatisfações dos profissionais da área. O que tem ocorrido nos últimos anos é que esses escritórios tem crescido muito, mas, por sua natureza jurídica não podem ter sócios investidores, acessar linhas corporativas de crédito e nem deixar herança para os filhos.
No processo para se tornar corretora, o BTG oferece seus serviços de corretagem durante o processo para obter a licença, o que dura ao menos um ano– um período que os AAIs não conseguem esperar rodando sozinhos. E quando as corretoras se tornarem operacionais, o BTG terá uma participação no negócio.
O grupo Grau Educacional, por meio da Grau Técnico, realiza pela primeira vez na Grande Vitória a Feira da Empregabilidade na próxima terça-feira (28), das 09h às 17h.
O evento trará mais de 500 vagas de emprego e estágio e cadastro nas principais instituições de encaminhamento profissional do Estado, segundo Isabella Lira, diretora do Grau Técnico de Vila Velha.
O evento será realizado 100% online e aberto ao público, com transmissão ao vivo Youtube (grautecnicoserra) e no Instagram (@grautecnicoserra e @grautecnicovv).
Nesta edição, contará com a apoio do Sebrae, Instituto Formar, CIPE Agência de estágios, IEL/Findes, Viminas Vidros Especiais, Ilha do Caranguejo, Delta Recrutamento, Center Rh, Unilider, Educa Vix.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória
