Out 2020
17
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Operação de leaseback de carros fortalece caixa das empresas

A operação de leaseback consiste na venda com concomitante contratação de aluguel de ativos operacionais de alto valor. Em outras palavras, a empresa vende seus ativos (geralmente imóveis ou carros) e passa a pagar um aluguel pelos mesmos bens.

O Pão de Açúcar foi um grande player nacional que lançou mão da estratégia, fazendo leaseback de seus imóveis. Quem fez as compras foi o fundo imobiliário TRX Real Estate FII (TRXF11), criado no começo deste ano e que já conta com mais de 7 mil investidores. Os contratos de locação têm duração de 15 anos e preveem penalidades em caso de rescisão antecipada. Com esta operação, o fundo se consolida como um dos maiores FIIs listados em termos de número de ativos, diversificação regional e valor dos imóveis (R$ 1,4 bilhão).

No Espírito Santo, o Grupo Ranking Aluguel de Carros já tem operado com o leaseback de frotas de veículos desde 2019 — comprando frotas de empresas privadas e alugando de volta para elas — fazendo com que as empresas tenham menos preocupação com a gestão da frota e foquem na utilização da frota para o fim do negócio.

Além disso, são evidentes os benefícios do leaseback para o caixa das empresas. Nas palavras do CEO da Ranking, Felipe Mazzei, “este produto, que já era bastante atrativo em tempos normais, tornou-se ainda mais durante a pandemia. Sabemos que o cuidado ao caixa é essencial para a vida das empresas, e em algumas situações o acesso ao crédito bancário de baixo custo, mesmo com os diversos incentivos do governo, não está sendo realizado com facilidade. Terceirizar frotas, além de gerar economia de tempo e dinheiro e fortalecer o caixa, permite que o empresário foque em outros desafios centrais de seu negócio”.

Na modalidade de leaseback da Ranking, a empresa não tem restrições como número mínimo de carros na frota, ou sua situação. “Trabalhamos com um amplo espectro de veículos. Desde carros leves, 4×4, vans, micro-ônibus e caminhões (pipa, baú, carroceria), dentre outros”, garante Felipe.

Em 2020, o Grupo Ranking comemora em 2020 trinta anos de existência e seu Diretor de Inovação Bruno Mazzei resume seu cenário estratégico dizendo que “o momento exige uma revisão de cada detalhe dos nossos negócios, e na Ranking não tem sido diferente. Temos feito nosso dever de casa e encontrado formas de crescer a taxas de dois dígitos, anualmente, nos últimos 5 anos, apesar do cenário desafiador.

Mazzei ainda diz que empresa tem empenhado investimentos para realizar sua transformação digital. “Nosso objetivo é oferecer tecnologia de ponta embarcada em seus veículos, estudar e implementar novos modelos de relacionamento, serviços e outros, sempre buscando valorizar o tempo das pessoas e das empresas, permitindo que elas foquem suas energias em seu core business”, encerra.

Prêmio Equilibrista terá modalidade especial em 2020

A 26ª Edição do Prêmio Equilibrista 2020, promovido pelo IBEF-ES, terá uma quarta premiação, que foi concedido apenas cinco vezes nos últimos 26 anos: a Comenda Ordem do Mérito do Desenvolvimento do Espírito Santo. O homenageado será Jônice Tristão, presidente do conselho consultivo do grupo Tristão.

Outros três prêmios serão concedidos durante o evento online marcado para o próximo dia 22 de outubro, quinta-feira, às 19h. São eles o  Prêmio Equilibrista, concedido a Bento Venturim, Presidente do Sicoob Central ES; Prêmio Destaque Empresarial, concedido a Netto Soares, Presidente do Grupo Comprocard; e Prêmio Ibefiano de Sucesso, concedido a Paulo Henrique Correa, diretor da Valor Investimentos.

Inscrições devem ser realizadas pelo link: https://site.ibefes.org.br/equilibrista2020/  

Postado Agora

IPO da capixaba Wine

A loja virtual de vinhos fundada por Rogério Salume deve ser precificada no dia 4 de novembro. A Wine definiu entre R$ 8,50 e R$ 10,50 a faixa indicativa de preços do IPO. Considerando a média da faixa indicativa, de R$ 9,50, e o número de 73,7 milhões de ações da oferta base, a operação pode movimentar R$ 700,150 mi.

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Números da Wine

No primeiro semestre deste ano, teve receita de R$ 146,335 milhões, com crescimento anual de 26,4%. O lucro foi de R$ 70,041 milhões, com expansão de 27,9%.

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Investimentos

Os recursos da oferta primária serão destinados para investimentos em tecnologia (8,33%), em marketing (13,33%), em logística (11,67%), expansão de lojas físicas (8,33%) e aquisições (58,3%).

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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