A WJM TECNOLOGIA, fundada em 2016 em Vitória, é uma healthtech (startup do segmento de saúde) que tem como principal objetivo simplificar e dar eficiência aos processos de clínicas e hospitais. A empresa nasceu do sonho dos fundadores Wagner Gomes e Jeni Stephany que juntos têm mais de 25 anos de experiência no setor, que, em entrevista concedida ao advogado Guilherme Deps, fundador da plataforma 40tena Legal, trouxeram dados importantes sobre essa trajetória e contaram sobre a criação da plataforma AGENDA VIP SAÚDE.
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O setor de saúde corresponde a 9,06% do PIB do Brasil e movimentou R$ 657 bilhões em 2019 de acordo com o IBGE. “Entretanto, as clínicas e hospitais perdem milhões de reais todos anos com as faltas às consultas e exames pré-agendados pelos pacientes.” – afirmou Wagner.
A WJM Tecnologia fez uma pesquisa e verificou que há uma perda de cerca de 30% da receita das empresas de saúde em função deste ‘no show’. Praticamente 1 em cada 3 pessoas hoje não é atendida em clínicas de saúde que não têm um sistema eficiente de gestão dos clientes. Foi assim que nasceu a solução AGENDA VIP SAÚDE.
O Agenda Vip Saúde é a plataforma de telemedicina que permite conectar o prestador de serviços aos clientes – desde o agendamento online da consulta ou exame, lista de espera digital, permite o atendimento 100% remoto, possibilita o envio da prescrição médica com certificação digital, além de oferecer a gestão completa do faturamento da empresa.
A solução Agenda Vip Saúde já está em operação em clientes que contam painéis gerenciais que agilizam, entre outras coisas, a conferência dos extratos de pagamento e conciliação financeira com qualidade e segurança em tempo real para a tomada de decisões.
Em um primeiro momento, a WJM focará sua atenção aos prestadores de pequeno e médio portes no Espírito Santo e já traça planos para expansão para os outros estados do Sudeste. “São 13 mil potenciais clientes na região que movimentaram em 2019 R$ 8,5 bilhões” – complementa Wagner.
A empresa está em fase de testes de novos módulos da plataforma, como por exemplo soluções de biometria facial para ampliar o nível de segurança da plataforma, cotação de medicamentos em farmácias por geolocalização e monitoramento remoto de frequência cardíaca e temperatura corporal dos pacientes – o que tornará a experiência da consulta remota mais completa.
Durante o Segundo Encontro Folha Business, o estrategista de Verde Asset Luiz Parreiras disse não enxergar mais a possibilidade de retorno aos patamares mais baixos. Para ele, isso se deve ao novo paradigma fiscal e monetário do Brasil. “O Brasil viveu durante 30 anos com um acelerador fiscal (gastos) e um freio monetário (juros). Entre 1988 e 2014, o gasto do governo cresceu 7% acima do crescimento do PIB. Para que isso não gerasse um problema de inflação e déficit, era necessária uma taxa de juros alta que trouxesse capital estrangeiro e mantivesse o dólar mais baixo”.
A partir de 2016, porém, as reformas estruturais e a criação de mecanismos de controle do gasto público trouxeram um novo modelo: um freio fiscal e um acelerador monetário. “Na hora que o gasto do governo deixa de crescer de forma brutal, a taxa de juros pode ser reduzida, que deixa de ser atrativa para o capital estrangeiro. Isso permite que o real fique estruturalmente mais barato, e isso veio pra ficar. Acredito que o dólar deve ficar em um patamar sustentável por volta dos 5 reais.”
Um estudo da B3 (Bolsa de São Paulo) analisou o perfil e o comportamento de investidores que entraram na Bolsa entre abril de 2019 e abril de 2020. Segundo a pesquisa, os homens são a maioria dos investidores (74%) e a maioriia vive na Região Sudeste (51%).
O número de investidoras está em plena ascensão: entre 2018 e 2020 o número de mulheres na bolsa saltou de 179.392 para 809.533.
Com o momento de juros baixos e atratividade da bolsa, quase metade dos entrantes no mercado acionário estavam na poupança. Um terço dos investidores busca investimentos com maior rentabilidade.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória
