Fev 2021
8
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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"Antecipamos as medidas para preservar as operações da empresa", diz Pedro Dias

Empresas de exportação de proteína animal de foram uma das principais beneficiadas pela alta do arroba do boi no mercado internacional durante a pandemia. Contudo, empresas que atendem o mercado interno, como a capixaba Friesul, que tem atuação no ramo desde 1966, passaram por um momento diferente.

O diretor-executivo da Friesul, Leandro Amorim Sant’Anna, explica que “a alta no valor do boi atingiu o mercado como um todo e encareceu a carne comercializada no Brasil. Com isso, o consumidor brasileiro, afetado pela redução da renda, reduziu a demanda por carne bovina e substituiu por proteínas mais baratas. Isso afetou nossa operação, gerando uma redução de até 35% no volume de carne produzida, enquanto empresas exportadoras cresceram.”

Em meio a esse cenário de crise no setor de proteína animal, foram necessárias medidas de contenção de custos e renegociação de contratos com fornecedores. Pedro Dias e Augusto Lamego, da APD Advogados, escritório que assessorou a Friesul no planejamento dessas ações, contam que foi necessária proatividade.

Segundo Augusto, a Friesul adotou medidas como a antecipação de feriados e férias, conforme a MP 927. Posteriormente, a MP326 ainda veio a permitir medidas de suspensão e redução dos contratos de trabalho, que já não precisaram ser feitas pela empresa em razão dos ajustes prévios que permitiram a operação permanecer saudável.

Pedro Dias aponta que a antecipação dos efeitos da pandemia e a proatividade na tomada de medidas fiscais, financeiras e trabalhistas resultou em maior eficácia na preservação das operações da Friesul.

“A empresa não poderia esperar sofrer os primeiros efeitos da crise para começar a tomar as medidas necessárias como renegociação de contratos e redução de despesas, por isso nos antecipamos. Nesse cenário onde a empresa precisa de tempestividade na tomada de ações, é importante contar com um corpo jurídico para realizar tudo com o devido resguardo local. Qualquer erro pode gerar passivos que prejudicarão ainda mais o caixa da empresa”, encerra Pedro Dias.

Investimento de R$ 1,3 mi

Qualitá: conheça a a primeira casa especializada em Dry Aged no Espírito Santo

Em abril, a Mata da Praia recebe a primeira casa de carnes Dry Aged do Espírito Santo. A Qualitá Carnes Nobres, empreendimento de Jean Estevão e Rodrigo Ribeiro, oferecerá pratos com carnes bovinas que podem ser até quatro vezes mais macias que a carne in natura. O segredo está no processo de maturação conhecido como Dry Aged.

Jean Estevão, sócio da casa, explica que “O Dry Aged é um processo de maturação controlado da carne bovina que pode chegar a 120 dias. Com 30 dias de maturação, a carne fica duas vezes mais macia, com toques amendoados e manteiga. A maturação de 60 dias dá toques de blue cheese e ainda mais maciez à carne. Após 3 meses, a carne se torna até quatro vezes mais macia.”

A proteína utilizada pela casa será de criação própria, na Estância Qualitá, localizada na Serra, que já conta com 200 cabeças de bovinos da raça Angus. O gado será selecionado geneticamente e confinado com técnica que favorece o marmoreio da carne.

Os cortes poderão ser selecionados pelos clientes e preparados na própria casa, onde estarão a disposição outros itens como charcutaria das montanhas capixabas, cervejas e drinks.

Jean conta que a ideia não é criar somente um açougue, mas sim uma marca que remeta a carnes de qualidade. “Estamos realizando investimentos para que o cliente tenha uma experiência única no consumo de carnes nobres.”.

Segundo Jean, a Qualitá projeta ter um rendimento de 1 tonelada de proteína por mês. O investimento no restaurante e na criação de gado Angus totalizam R$ 1,3 milhão.

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Um em cada 10 capixabas é associado a uma cooperativa

Esses dados são apresentados pelo 1º Anuário do Cooperativismo Capixaba, lançado no último mês pelo Sistema OCB/ES. O documento aponta que, de acordo com os dados mais recentes, o estado conta com mais de 435 mil cooperados.

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Cooperativismo responde por 5% do PIB capixaba

O cooperativismo também se destaca pela sua participação na economia do estado. Ainda segundo o anuário, esse modelo de negócio foi responsável por movimentar um total de R$ 6,6 bilhões, o que representa uma participação de 5,32% no Produto Interno Bruto (PIB) nominal capixaba.

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Cooperativismo no ES

De acordo com o superintendente do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira, esses números permitem mostrar a força que o cooperativismo possui. “O nosso movimento vem mostrando que é possível aliar o desenvolvimento que precisamos à responsabilidade social”.

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