O Ministério da Economia acaba de acatar uma proposta da Findes para reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do setor de rochas ornamentais, equiparando ao imposto que incide sobre produtos concorrentes. Essa medida é de extrema importância para a economia capixaba, uma vez que ajuda a trazer mais força para um setor que responde por 1.316 empresas que geram 17.452 empregos. O Espírito Santo é o maior produtor e exportador brasileiro de rochas ornamentais, sendo responsável por 82% das exportações nacionais. Apenas no ano passado, o setor movimentou cerca de US$ 1 bilhão (mais de R$ 5 bilhões) no país, e esse valor que pode aumentar com a mudança.
Nesta semana, o pedido de redução do IPI do setor de rochas ornamentais foi acatada pela Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia. Esse pedido foi viabilizado pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), que articulou junto ao Governo uma demanda dos empresários do setor. No momento, o decreto aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro.
No caso dos produtos com origem nas rochas, hoje, aplica-se uma alíquota de 5% de IPI. Segundo empresas do setor, esse percentual traz significativo impacto nas condições de competitividade do produto natural, gerando uma concorrência desigual. Sendo assim, os empresários avaliam que a adoção da alíquota de reduzida trará igualdade produtos concorrentes, que atuavam com regime de impostos mais competitivo– além alguns casos com alíquota 0%!
A presidente da Findes, Cris Samorini, ressalta que essa é uma conquista muito importante para a economia capixaba.
“Estamos acompanhando, junto ao Ministério de Economia, quais são as questões que fazem com que a indústria capixaba perca competitividade e como podemos resolvê-las. E a isonomia do setor de rochas estava na agenda de prioridades da Findes”, comenta.
O secretário de Desenvolvimento da Indústria do Ministério da Economia, chamado de CEO do Custo Brasil, Jorge Luiz de Lima, lembra do esforço conjunto para se chegar à aprovação da mudança. Ele enfatizou a participação de Léo de Castro (ex-presidente da Findes e vice-presidente da CNI), Carlos da Costa (Secretário Especial do Ministério da Economia) e de Cris Samorini em todo o processo.
O mês de abril foi um mês de recuperação do mercado internacional, com tanto as bolsas europeias subindo, quanto aos mercados emergentes. Como principais economias globais têm apresentado bons resultados diante dos números da vacinação, o que contribuiu para aumentar no Índice de Confiança tanto dos consumidores quanto do empresariado.
Dessa forma, esses fatores contribuíram para uma boa performance no mercado acionário. O movimento também ocorreu no Brasil, com o Ibovespa realizando positivamente em março e abril, revertendo as perdas dos dois primeiros meses de 2021.
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A criptomoeda iniciou o ano a US$ 29 mil, atingiu o pico de quase US$ 65 mil em abril e derreteu nessa semana, quando tocou a mínima de US$ 30,2 mil
O valor da baixa dessa semana, contudo, ainda representa mais de quatro vezes os US$ 7,2 mil do início de 2020.
O vai e vem do Bitcoin ganhou impulso com Elon Musk, que outrora alimentou a euforia sobre os ativos digitais. No dia 16 de maio, o bilionário avisou que a Tesla não iria mais aceitar a criptomoeda como pagamento pelos veículos, pouco tempo depois de dizer que ela seria aceita como pagamento pelos seus carros elétricos.
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