As “dark kitchens” modelo de negócio surgido nos EUA, são cozinhas industriais criadas para atender apenas pedidos de delivery. O Espírito Santo se tornou referência mundial em dark kitchens, com o surgimento de empresas como a ATW, a maior franqueadora de dark kitchens do mundo, responsável por marcas como N1 Chicken.
Para facilitar a entrada de novos empreendedores nesse mercado, os empreendedores capixabas Rodrigo Lomeu, Vitor Charpinel e André Giacomini desenvolveram a Kitchenfy, uma espécie de escritório compartilhado das dark kitchens. Entenda mais a seguir.
A tendência das dark kitchens tem origem nos EUA. Com o crescimento dos aplicativos de entregas, empresários passaram a montar cozinhas que preparam pedidos de mais de um restaurante. Por exemplo, um grupo diferentes pode operar na mesma “dark kitchen” compartilhada, com o objetivo de cozinhar alimentos puramente para delivery. Dentro as vantagens desse modelo de negócio, estão a possibilidade de vender mais com menos custos/
Foi pensando nessa tendência que Rodrigo Lomeu, Vitor Charpinel e André Giacomini fundaram a Kitchenfy, o ‘coworking’ (escritório compartilhado) das dark kitchens que facilita a vida dos empreendedores.
“Atuando de forma independente, o empreendedor precisa alugar um imóvel, o que pode gerar centenas de problemas. A Kitchenfy absorve todas as manutenções e burocracias para que ele foque apenas na sua produção e crescimento do negócio”, explica Rodrigo Lomeu.
Com a cozinha compartilhada, o empreendedor iniciante não precisa investir em reformas e obras para deixar o espaço adequado à sua operação. A Kitchenfy já entrega a cozinha pré-pronta e o empreendedor só precisa trazer os seus equipamentos. “Ao invés de comprometer um grande capital para abrir um delivery, o restaurante pode começar com uma dark kitchen em um pequeno box para validar o seu negócio ou reduzir custos”, completa Lomeu.
Outro aspecto atrativo é que os empreendedores conseguem mais tempo para tirar as suas ideias do papel, sem despender tempo com pequenos detalhes e burocracia.
Em suma, a empresa entrega um processo desburocratizado para restaurantes e negócios de alimentação conseguirem locar espaços em pontos estratégicos com facilidade de distribuição de pedidos online para os principais bairros da cidade, próximas a áreas com grande densidade populacional e demanda por delivery.
Em 2020, com o advento da pandemia do Covid-19, de acordo com dados do site Statista, o Brasil foi destaque no segmento de delivery na América Latina em 2020.
Sozinho, o país foi responsável por quase metade do mercado, chegando a 48,77%. Em seguida, México e a Argentina, com cerca de 27,07% e 11,85%, respectivamente.
A projeção para 2021 é de crescimento chinês. As previsões apontam que o setor de delivery poderá movimentar aproximadamente US$ 6,3 trilhões de dólares em todo o mundo até o final do ano, tendências que favorecem bastante o movimento das dark kitchens.
O encerramento do módulo sobre educação do Ciclo Cindes Jovem, grupo de liderança de formação do Cindes Jovem, recebe o Deputados Federais Felipe Rigoni, pelo Espírito Santo; e Daniel José, por São Paulo, para falar sobre os “Desafios da Educação no Brasil no século XXI e no pós-pandemia”. É no dia 31 de maio, em encontro fechado para membros.
No espisódio de hoje, conversamos com Felipe Rigoni e Cris Samorini, presidente da Findes. Perdeu o episódio? Assista no YouTube do Folha Business.
Fique ligado na TV Vitória, hoje, às 10h. Estreia o quadro Agro Business, com Stefany Sampaio.
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