Jul 2021
13
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Conheça a trajetória da Villoni no Espírito Santo

Wellington Villaschi era formado em Economia pela Ufes. Na época, já casado com Ruth, professora de ensino fundamental, ele trabalhava no Bandes quando recebeu o convite para entrar em sociedade em uma indústria de massas frescas.

“Nesse momento, meu pai viu uma oportunidade e resolveu se aventurar. Tudo começou em Cariacica. Uma das marcas dessa empresa era a Apollo, que até hoje pertence ao grupo Villoni Alimentos. É o macarrão que unitariamente mais vende no Espírito Santo, um fenômeno de vendas”, afirma Tom Villaschi, filho de Wellington e diretor geral da Villoni.

Ainda na década de 70, sentiram a necessidade de aumentar a área física e compraram um galpão que era uma fábrica de guaraná desativada, e montaram a Villoni Alimentos, onde hoje está a sede da Prefeitura de Viana.

No início da década de 80, Wellington comprou uma parte da área rural do pai, e construiu a Villoni Alimentos, onde é hoje.

Na virada da década de 90, compraram a Alcobaça, uma indústria maior e que já produzia biscoitos. Até que a sociedade acabou. Wellington ficou com a Villoni Alimentos e o sócio com a outra empresa.

“Na época a Villoni só produzia massas, e o mercado local tinha outras marcas que produziam massas e biscoitos. “Então, meu pai decidiu investir também em biscoitos e foi muito bem-sucedido, o mercado reconheceu a qualidade. Ele passou a concorrer com indústrias maiores, de São Paulo e Minas, que também abriram espaço aqui no estado”, relata Tom.

Segunda geração dá seguimento aos projetos do fundador

Em 2006, Wellington Villaschi adoeceu, vindo a falecer em novembro de 2014. “Ele nunca deixou de trabalhar, nem mesmo debilitado. Estava sempre ali, presente até o último momento”, afirma a filha Ana Cláudia, que responde pela área de infraestrutura da empresa.

A partir de então, os filhos deram continuidade ao legado. Colocaram em prática os projetos idealizados pelo pai e novas linhas de produção foram prospectadas e implantadas. “Antes de falecer, papai comprou uma máquina nova para fabricação de biscoitos. Então, tivemos um grande desafio de trazer a linha, importar e executar toda essa obra sem ele. Hoje olhamos para trás e agradecemos muito por esse ímpeto empreendedor do meu pai. Esse investimento foi um divisor de águas na empresa”, agradece Tom.

Mesmo já trabalhando na fábrica enquanto o pai ainda era vivo, estar à frente da empresa exigiu grande responsabilidade dos irmãos. “Somos três fazendo o que uma só pessoa fazia, e de forma muito orgânica, pois foi quem começou tudo do zero. Nunca seremos o que o fundador era, mas hoje cada um representa muito bem o seu papel”, avalia Ana Paula.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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