Set 2021
8
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Rafael Matos diz que “é uma grande oportunidade estar fora do eixo Rio-São Paulo”

A ATW é um grupo de multimarcas para o ramo alimentício que atua exclusivamente via delivery, tendência conhecida no exterior como dark kitchens (restaurantes sem espaço físico para clientes, apenas cozinhas). Formado por jovens capixabas, o grupo iniciou suas operações em 2017 com a marca N1 Chicken. Hoje, possui 3 marcas e mais de 350 franquias espalhadas pelo mundo. Recentemente inaugurou nova sede na Av. Vitória, na capital do estado.

Em um mercado onde seus grandes concorrentes são multinacionais como KFC, McDonalds e Burger King, Rafael Matos, Diretor de Experiências do Grupo, enxerga a premiação e o fato de serem a maior Dark Kitchen do mundo como fruto de dois fatores: modelo de negócio e ambiente de trabalho. “Nós somos em 8 sócios, todos ex-funcionários, por isso pensamos em como oferecer a melhor vivência para os funcionários, desde as cadeiras em que eles sentam até no melhor aproveitamento dos colaboradores, por exemplo realocando pessoas de áreas em vez de demiti-las, tirando assim o melhor de cada um”, explicou Rafael.

Para Rafael, o fato da empresa ter base em Vitória contribuiu para o resultado:  “ainda bem que estamos fora do eixo Rio-São Paulo. Em Vitória, temos excelentes profissionais esperando por oportunidades e menos empresas brigando por pessoas. Isso está atraindo cada vez mais a atenção de investidores. Tenho muito orgulho de dizer que somos 100% capixabas e dizer para o Brasil e para o mundo que estamos aqui e vamos fazer história aqui”, afirma.

“Dinheiro e benefícios não são mais suficientes” para garantir produtividade

A premiação entregue para a ATW envolve a categoria de pequenas empresas multinacionais com até 99 funcionários. A terceira edição teve mais de 1200 pequenas e microempresas inscritas e apenas 165 premiadas.

A avaliação é feita pelos próprios funcionários das empresas, como forma de entender melhor como é a empresa por dentro e a relação gestor com o colaborador, já que “só dinheiro e benefícios não são mais suficientes”, explica Caroline Maffezzolli, Diretora de marketing do GPTW. Ou seja: as empresas precisam ir além do arroz-com-feijao quando o assunto é equipe.

Além de avaliar a confiança que os funcionários têm no gestor, outro quesito também considerado é a rapidez com que as empresas conseguem inovar em cenários de mudança. Este ano, o prêmio teve como resultado 97% de confiança dos funcionários nos gestores e 86% das empresas com resultados acelerados por processo de inovação.

Isso mostra que um bom ambiente de trabalho e qualidade na gestão de pessoas são elementos fundamentais para o bem estar dos colaboradores, o que impacta diretamente na produtividade das empresas.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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