Há mais de uma década, o Grupo Coutinho, dono dos supermercados Extrabom, Extraplus e Atacado Vem, projetou chegar em 2022 com um faturamento anual de R$ 2 bilhões. E conseguiu. No ano passado, o grupo varejista faturou mais de R$ 1,5 bilhão e, com o crescimento de cerca de 30% neste ano, vai encerrar o exercício deste ano com uma receita de R$ 2 bilhões. No 10° Encontro Folha Business, Luiz Coutinho, presidente do conglomerado, detalhou os planos para chegar ao terceiro bilhão.
Para chegar ao marco de R$ 3 bilhões de faturamento anual, o maior varejista do Espírito Santo, Grupo Coutinho, vai ampliar seu centro de distribuição na Serra e abrir oito novas lojas na Grande Vitória, com um investimento total de aproximadamente R$ 225 milhões.
A área do Centro de Distribuição do Grupo na Serra passará de 14 mil m² para 22.000 m² na planta baixa, atualizando o volume de docas de 26 para 42.
A área total construída por ali, que inclui os setores de logística e administração, será de 42.000, m² . As obras, que devem ser finalizadas até abril do ano que vem, demandam um aporte de R$ 20 milhões e os equipamentos mais R$ 5 milhões.
Até 2025, o Grupo terá mais oito supermercados com uma injeção que chega a R$ 200 milhões. Luiz Coutinho afirmou que muitas regiões da Grande Vitória estão chegando ao limite de número de supermercados, mas ainda existem oportunidades no mercado.
“Das oito lojas, cinco serão na Grande Vitória e as outras no interior do Espírito Santo. Algumas cidades da Grande Vitória não comportam mais varejistas. Pelo crescimento que o estado vem apresentando, surgem novas oportunidades. O processo de mercado é cíclico, às vezes sai uma, entra outra empresa”, disse Coutinho.
O empresário enfatizou que o crescimento do número de lojas não é necessariamente orgânico e o Grupo pode adquirir outras lojas ou redes no futuro. “É uma questão de oportunidade”, encerrou Coutinho.
Foi assim, por uma questão de oportunidade, que o grupo recentemente adquiriu as lojas do antigo Supermercado Santo Antônio em Guarapari e região, quando a empresa passava por dificuldades financeiras após uma série de transações mal sucedidas.
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