Carona, tietagem e moqueca: os bastidores da visita de Rodrigo Pacheco ao ES

De carona

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, veio ao Estado num voo da FAB e trouxe junto o senador Fabiano Contarato – único dos três senadores que prestigiou a visita do presidente do Congresso. O deputado federal Felipe Rigoni também esteve presente, além do ex-senador Ricardo Ferraço, que preside o DEM (partido que Pacheco está filiado) no Estado.

“Daqui não saio, daqui ninguém me tira…”

Crédito: Fabiana Tostes

Aliás, Ricardo Ferraço ficou o tempo todo ao lado de Pacheco e até foi no mesmo veículo que ele, na saída do evento, para o almoço. É que Pacheco está sendo bastante assediado para migrar para o PSD, com convite e insistência do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab.

Balança o coqueiro

O governador Renato Casagrande falou, mais de uma vez, que se o projeto que recalcula o ICMS dos combustíveis passar pelo Senado, que seria necessária uma compensação aos estados. Questionado sobre a possibilidade, Pacheco disse que é possível estudar a proposta.

Usucapião?

Ao defender que Espírito Santo e Minas Gerais são estados irmãos, Pacheco disse que as praias de Guarapari são praias mineiras.

Daí pra cima

Pacheco disse também que os dois estados, principalmente os governadores, estão tentando um acordo de compensação pela tragédia de Mariana. Ele chegou a citar uma cifra: R$ 100 bilhões, que acredita ser o valor que as empresas responsáveis pela tragédia tenham de indenizar os dois estados. Representantes do Espírito Santo afirmaram, porém, que o valor não foi definido.

Nas alturas

Cinegrafistas tiveram de adaptar o tripé das câmeras e repórteres ficaram com o braço doendo de segurar microfones e gravadores – há relatos até de crises de torcicolo – para conseguirem ficar à altura do presidente do Senado. Pacheco tem 1,95 metro.

Tietagem

Apesar dos holofotes estarem todos em cima de Pacheco, o mais tietado no evento foi o senador Contarato, que dava dois passos e era parado para tirar foto com alguém da plateia.

Come quieto

Durante suas falas, o presidente do Senado debateu sobre as principais pautas do Estado que tramitam no Senado Federal, como a coluna antecipou, mas também foi questionado sobre seu futuro político. Como tem feito, saiu pela tangente e disse que no atual momento do País, o Brasil precisa de um presidente do Senado e não de um candidato à Presidência. Nos bastidores, porém, tem sido grande sua movimentação visando o Planalto. Como todo mineiro – de coração, porque o senador nasceu em Porto Velho (RO) –, Pacheco come pelas beiradas. E quieto.

Come rindo

E falando em comida, o presidente do Senado e sua comitiva, além da comitiva do governador, dos organizadores do Folha Business, e a presidente da Findes, Cristhine Samorini, almoçaram moqueca capixaba no restaurante Enseada Geraldinho, na Praia do Canto, em Vitória. Saíram elogiando o prato tradicional do Estado. De lá, Pacheco embarcou para Minas.