No contexto da desbancarização e do open banking no Brasil, a bola da vez está com as fintechs. Essas novas empresas de serviços financeiros buscam atender nichos de mercados sub-atendidos com uso de novas tecnologias. No Espírito Santo, despontam exemplos relevantes em empresas como PicPay, Pag!, Liftbank, Unit e iniciativas anexas do Grupo Comprocard. Esse também é o caso dos empresários Plínio Escopelle, Leonardo Gomes e Alex Gomes, fundadores das fintechs Paytime e Superticket.
Plínio Escopelle, Leonardo Gomes e Alex Gomes fundaram a Paytime em 2018, quando os serviços financeiros digitais ainda não tinham a grande notoriedade de hoje. A proposta da empresa é criar um ecossistema digital de transações financeiras adaptável a diversos tipos de negócio. Assim, os empresários podem ter uma gestão financeira organizada e automatizada.
Segundo o fundador, Leonardo Gomes, “a gestão financeira e de pagamentos das empresas toma muito tempo do empresário, e quando essa administração é má feita, pode levar a problemas e até prejuízos na empresa.”
Tendo em vista facilitar o gerenciamento do negócio, a Paytime desenvolveu um portfólio amplo de produtos de uma máquina de cartão própria, cartão pré-pago Visa, integrados a uma conta digital com transferência gratuita e uma plataforma online de gestão financeira. A plataforma online (que também é app) ainda oferece vendas por link, emissão de boletos, pagamentos a fornecedores, entre outros.
Plínio explica que “com a Paytime, o dono de um restaurante, por exemplo, pode programar pagamentos recorrentes a fornecedores e até ter um painel de administração de franquias.”
Outra empresa do grupo, a Superticket, também lida com gestão financeira e está presente na maioria dos shows e espetáculos do estado. Além da venda de ingressos, a empresa administra as vendas do bar dos eventos.
Mas não para por aí: por trás dessas facilidades, os organizadores de eventos têm acesso a uma plataforma relatórios em tempo real, controle ao vivo de estoque do bar, e gestão financeira.
Recentemente, a Superticket inaugurou o sistema cashless que permite o carregamento de um cartão próprio ou pulseira para consumo durante os shows, inspirado no modelo europeu. É a inovação crescendo no nosso estado.
Após a definição do COPOM em finalizar 2019 com uma Selic a 4,5%, as estimativas para 2020 começam a ganhar foco no olhar dos investidores. O PIB volta a dar sinais de melhora via consumo e em algumas linhas de investimento: fator que animou a agência Standard & Poor’s a melhorar o viés (deu neutro para positivo) da nota de crédito do Brasil.
Este fator segue em linha com nossa perspectiva de que as projeções de atividade podem ser revistas para cima ao longo do ano, atraindo a atenção dos investidores estrangeiros. Nesta semana, dados de criação formal de empregos de novembro é a principal atração nos indicadores econômicos. No Relatório FOCUS desta semana, o PIB de 2019 fica a 1,12%, a taxa de câmbio mostra primeira semana de manutenção em R$ 4,15 e a inflação (IPCA) a quarta semana seguida de crescimento para 3,86%.
Com dados atualizados até o dia 13 de dezembro, o saldo do investidor estrangeiro na B3 já acumula uma saída de US$10,4 bilhões em 2019. Em dezembro, o montante líquido fechou em saída líquida de US$579 milhões. A nova queda do diferencial de juros entre Brasil e EUA, pouco deve impactar o fluxo de capital, uma vez que isso já era esperado pelo mercado. Para fazer mais preço no saldo do investidor estrangeiro, o melhor rearranjo político tanto doméstico (agenda de reformas) quanto externo (guerra comercial e eleições americanas) podem trazer novidades no decorrer dos próximos dias.
Quem tem uma ideia e acredita que ela pode se tornar um negócio rentável terá a oportunidade de apresentá-la a um grupo de investidores. A iniciativa do Conselho Regional de Administração vai captar as sugestões, de qualquer segmento, e exibi-las em uma dinâmica semelhante a do programa de TV Shark Tank Brasil. Os interessados terão até o dia 29 de dezembro, para se inscrever. Inscrições pelo email [email protected].
O Sebrae-ES lançou ontem o podcast ‘Papo de Futuro’, cuja proposta é trazer atores do ecossistema de inovação capixaba para debater temas atuais. Os primeiros episódios do programa foram gravados no último ‘Startup Summit’, promovido pelo Sebrae. Disponível no Spotify.
Durante um depoimento, o fundador da Tesla e da SpaceX disse que ao contrário da opinião pública pensa, ele está sem muitas disponibilidades. Esse é apenas um lembrete do quão íliquida a fortuna de US$ 26 bi de Musk realmente é. Cerca de 40% das ações do empresário estão dadas em garantia de empréstimos e ele mostra resistência em vender suas participações. Uma coisa é patrimônio, a outra é dinheiro em caixa. Money talks, bullshit walks.
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