Jan 2020
9
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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9
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Um fator decisivo pode sustentar o crescimento do Brasil, segundo Teixeira

Arilton Teixeira alerta que “no momento em que a economia brasileira acelera o crescimento, o mundo vai em direção contrária”. China, União Européia e Estados Unidos apresentaram queda da taxa de crescimento ao longo de 2019. A Itália entrou em recessão técnica e a Alemanha chegou muito perto disso. Segundo dados do FMI, o crescimento do PIB americano, que deve fechar 2019 em 2.4%, deve desacelerar e atingir 2.1% neste ano.

No passado recente, esse descompasso já foi registrado: a crise financeira de 2007/2008 chegou em um momento em que o Brasil estava no lado contrário do ciclo econômico, com economia crescendo.

Texeira aponta que “esta queda do crescimento mundial tende a puxar para baixo o crescimento brasileiro, devido à redução do volume e/ou dos preços das nossas exportações. Além disto, se esse movimento de baixa evoluir para uma recessão nas maiores economias, o valor de mercado das empresas ao redor do mundo devem ser afetados negativamente. No entanto, com os atuais desdobramentos, não há motivo para grandes temores.

Assim, o economista projeta que embora com taxas menores, podemos manter o crescimento econômico e a valorização das empresas no Brasil em 2020– o que reflete, claro, em uma bolsa de valores com tendência de alta.

Para tanto, Arilton Teixeira enxerga que “é necessário manter o caminho iniciado no governo Temer: controle e racionalização do gasto público, privatização e melhora do ambiente de negócios. Caso contrário, o crescimento não deve ser sustentável no longo prazo e pode resultar em um novo período de sérios problemas econômicos.”

De fato, o exemplo da Argentina nos ensina o que não podemos fazer: reduzir o ritmo de implementação das reformas. O país, que vivenciou um governo Macri com promessas liberais, mas com poucas reformas nessa linha, não conseguiu mostrar sinais claros de recuperação em quatro anos. Em 2019, o FMI projeta que o país atingiu uma inflação de 54% e um PIB retaindo -3,1%.

Avançando cada vez mais com as reformas pragmáticas, focadas na austeridade e na redução massiva da carga tributária, podemos passar por uma queda do crescimento global sem cairmos em recessão e/ou instabilidade no mercado doméstico. Ponto para o Brasil.

Startups

Conheça o primeiro unicórnio brasileiro de 2020

O ano mal começou e o Brasil já tem o primeiro unicórnio do ano. Sucedendo uma rodada de investimentos liderada pelos fundos americanos Vulcan Capital e Andreesen Horowitz, a startup de compra, reforma e venda de imóveis Loft passou a ser avaliada em mais de US$ 1 bilhão.

Fundada em agosto de 2018, a empresa levanta os dados de transações imobiliárias e usa Inteligência Artificial para fazer propostas de compra para residências usadas em regiões específicas. Depois de adquiridos, os apartamentos são reformados por empreiteiros parceiros, utilizando padronização de marcas para conseguir ganhar escala.

Na última década, o país produziu 11 unicórnios, e com o aquecimento do mercado de investimento de risco, mais startups brasileiras devem chegar ao valor de US$1 bi nos próximos anos. Ponto para o empreendedor Florian Hagenbuch (que, conforme apuramos, tem sido muito elogiado por seus pares em São Paulo) e seu time.

 

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ES cria 23 mil postos de trabalho em 2019

Segundo dados do CAGED, a criação de empregos formais no estado foi a maior desde 2014, com 22,9 mil postos abertos até o mês de novembro, sendo os setores de serviços e de comércio os de maior destaque. O resultado anda em linha com o cenário nacional, onde houve 1 milhão de novas vagas no mesmo período.

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Banco Central do Brasil prevê crescimento do PIB em 2,30%

Os especialistas das 100 principais instituições financeiras do mercado brasileiro, que contribuem com a elaboração do Boletim Focus, mantiveram a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2020 em 2,30%.

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Visa vai oferecer cash back para compras no cartão de débito

A Visa informou que vai devolver uma parte do valor gasto nas compras em cartões de débito do Bradesco e do Sicredi aos clientes. A iniciativa é uma maneira de expandir o portfólio de cashback (devolução de parte do dinheiro gasto) da companhia, aumentando a fidelização dos consumidores.

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