Jun 2020
12
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

"Millenials buscam melhor experiência em serviços financeiros e são avessos à burocracia"

A modernização do mercado bancário e estímulos à competitividade pelo Banco Central não são boas notícias para os bancos tradicionais.

Após a eliminação do monopólio de dados de pagamentos e “vendas casadas”, o presidente do Banco Central agora quer atacar o monopólio de informações sobre os clientes para estimular novas empresas de serviços financeiros.

Rodrigo Daud, advogado e sócio da Unit, explica que a quebra do monopólio das informações dos clientes, chamada de ‘open banking’, possibilitará o compartilhamento de dados dos clientes, detidos por instituições financeiras e demais instituições autorizadas, com outros players de mercado, por meio do desenvolvimento de um sistema de abertura e integração de plataformas. Isso, claro, com a expressa autorização do cliente.”

Ele projeta que a nova política proporciona mais autonomia aos clientes, aumenta a competitividade, o que tende gerar uma redução de tarifas e juros nos serviços financeiros.

Durante a pandemia, a demanda dos brasileiros por novos serviços financeiros que oferecem mais agilidade, menores taxas e integração com o meio digital foi aquecida

Com a necessidade de distanciamento social e o avanço do ecommerce, o Paypal dobrou a sua base de usuários no Brasil e o PicPay, carteira digital fundada no Espírito Santo, ganhou 7 milhões de usuários.

Daud afirma que esse movimento, apesar de já existir antes da pandemia, foi acelerado pelo isolamento social, o que destaca a necessidade de ações do Banco Central para criar mais competitividade no setor financeiro.

Para os millennials, que já correspondem a aproximadamente 50% da força de trabalho global, são cada vez mais digitais e buscam agilidade, personalização e facilidade, as fintechs tem servido como principal canal para pagamentos e transações financeiras. Esse público não é fiel a marcas tradicionais e é avesso à burocracia e a perder tempo em operações presenciais que poderiam ser facilmente executadas no online.

Movimento Cidadania Coletiva lança campanha 'Por uma retomada possível'

Nesta  semana, esteve no ar a campanha ‘Por uma Retomada Possível’ para sensibilizar a sociedade capixaba sobre a importância da união para conter o avanço do Coronavírus no Espírito Santo. A iniciativa é do Movimento Cidadania Coletiva. O MCC é uma iniciativa para mobilizar a sociedade com foco na participação de processos relevantes para desenvolvimento do Estado.

O manifesto divulgado chama o cidadão à responsabilidade para o fato de que apesar dos números de mortes e contaminados pelo Covid-19 estarem crescendo, alguns estão desprezando as orientações. A mensagem pede união e atitude para a preservação da vida e dos empregos.

“Pensar coletivamente é a única forma de enfrentar um desafio tão complexo. A proposta do movimento é fazer todos entenderem sua responsabilidade, unindo instituições e cidadãos em um trabalho de conscientização urgente para maior crise da história do Espírito Santo” afirma o porta-voz do Movimento, Rimaldo de Sá.

Postado Agora

Correção

EWZ, papel americano que replica a bolsa brasileira encerrou o dia de ontem com -7,8% de queda.

Postado Agora

Small Caps

o EWZS, papel similar ao EWZ mas concentrado em empresas de menor porte, fechou com queda de -9,11%. Lembrou o circuit breaker?

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Influência externa

A bolsa americana desabou nesta quinta com temores da segunda onda e o avanço da pandemia no país.

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