Out 2020
10
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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10
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Com “crowdfunding” inovador, a Brota Company validou seu MVP e conquistou clientes

A Brota Company tem como propósito atuar em um nicho que apesar de promissor ainda é carente e pouco desenvolvido. Poucas empresas têm como enfoque trazer a agricultura do meio rural para o urbano.

A oportunidade de empreender começou quando Rodrigo e seus dois sócios pesquisavam sobre o mercado de alimentação e tendências renováveis e tiveram a ideia de trazer o verde para dentro dos lares urbanos através de hortas orgânicas que fossem tecnológicas e inovassem no quesito sustentabilidade.

“O modelo de alimentação de hoje não vai funcionar em um futuro breve. As pessoas têm mais interesse em cultivar o seu próprio alimento, há um interesse maior em saber a procedência desse alimento. Contudo, curiosamente percebemos que poucas pessoas têm o hábito de plantar dentro de suas residências. E é aí que a Brota entra em ação.”

Rodrigo conta que a startup iniciou a sua operação utilizando impressora 3D para produzir o caixote modelo, que inclusive já contava com um material 100% sustentável. Foi possível plantar diversas hortaliças, como camomila, coentro e até alface.
Essa tecnologia da impressão 3D ainda tem um papel fundamental para a empresa, pois facilita a prototipação das “brotas” (as hortas portáteis) que são o produto da Brota Company. Porém, atualmente o enfoque é no modelo de produção industrial, pois ele facilita a fabricação em larga escala e o consequente barateamento no valor final do produto.

Dessa forma, para poder migrar para a produção industrial, Rodrigo e seus sócios apostaram na captação de recursos por meio da pré-venda de brotas através da internet, uma espécie de “crowdfunding” que acabou sendo muito bem-sucedido. “Não queríamos pegar empréstimo com ninguém para sustentar o empreendimento”, conta Rodrigo.

Esse modelo de “investimento” não se tratou de um equity crowdfunding convencional, no qual uma pessoa investe e apoia a ideia, produto ou serviço de uma startup e em troca recebe uma participação na empresa. Foi uma pré-venda, com um período de entrega das brotas longo, visto que, conforme a demanda, descobririam se o consumidor realmente compraria e necessitaria daquele produto. Foi uma forma de validarem seu MVP (Produto Mínimo Viável)
Rodrigo explica que “o planejamento era de 400 vendas em um mês, mas fomos surpreendidos com 400 vendas em 3 dias. Tudo isso é fruto também de muito trabalho, vale destacar o crescimento exponencial da empresa como um todo, que demorou somente 5 meses desde a concepção da ideia até a venda de mil unidades. E o hoje já contamos com 7 mil clientes.”

O CEO da Brota destacou, também, o papel das redes sociais como um dos principais fatores para alavancagem da empresa, muitas pessoas se alinharam ao propósito da Brota Company e acabaram aderindo à campanha de vendas e indicando o produto na internet.

Olhando para o futuro, a empresa pretende lançar novos produtos “green friendly” e captar investidores. Rodrigo comenta que já há conversas com fundos de investimentos nacionais e internacionais. “O que a gente cresceria em 10 anos a gente planeja crescer em 2 com a entrada do investidor”.

Palavra do Especialista

Pix impulsiona novos modelos de negócio

Uma consequência da entrada do Pix será a de novos modelos de negócios serem viabilizados a partir da derrubada das barreiras de entrada. Com o Pix, qualquer tipo de conta se torna um meio de pagamento, o que na prática fará com que bancos tradicionais concorram diretamente com fintechs e carteiras digitais.

Assim, uma conta digital aberta por uma empresa determinada não apenas poderá ser utilizada para a aquisição de seus produtos, mas para o pagamento de qualquer transação a partir desta.

Operadoras de telefonia, por exemplo, poderão se tornar marketplaces, oferecendo serviços ligados ou não ao setor. Dessa forma, haverá uma busca pela fidelização do consumidor a partir de uma melhoria na relação com ele.

Esse mercado estará mais disponível do que nunca, já que a pandemia acelerou o processo de bancarização dos brasileiros. Antes da Covid-19, havia 45 milhões de desbancarizados no país, mas com o pagamento do auxílio emergencial, 33 milhões passaram a ter conta. Com o Pix, a expectativa é que mais brasileiros passem a ter alguma conta digital, consequentemente proporcionando a inclusão financeira de parcela da população que hoje não é atendida pelo sistema financeiro tradicional.

Postado Agora

Líder em Maiores Empresas

O presidente da Suzano, Walter Schalka, concorre ao Prêmio Líder Empresarial 2020 na categoria Líder em Maiores Empresas. Recentemente, a Suzano anunciou investimentos de quase R$ 1 bi em novas plantas no ES.

Postado Agora

Líder em Plano de Saúde

André Luiz Madureira de Oliveira, da Samp, concorre ao Prêmio Líder Empresarial 2020 nas categorias Líder em Plano de Saúde e Líder em Grandes Grupos.

Postado Agora

Líder em Hospital Privado

Quem concorre ao Prêmio Líder Empresarial na categoria Líder em Hospital Privado é Carlos Clayton Lobato, Diretor Geral do Hospital Santa Rita de Cássia.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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