Com inovação e criatividade, estreiará em 7 de novembro o Espírito Startups na TV Vitória / Record, o primeiro reality show de negócios do Espírito Santo. A startup vencedora receberá um aporte de R$ 300 mil e R$ 100 mil em mídia.
Um dos jurados é a empresária e investidora Simone Chieppe. Confira o que ela pensa sobre inovação e as expectativas para a estreia do programa!
Quais segmentos econômicos você mais aprecia e gosta de investir?
Gosto do setor de transporte e agronegócio. E um dos que vejo maior proeminência é o setor de saúde, em que há um mar de possibilidades diante de uma população que está envelhecendo. É preciso buscar renovação a partir de muita tecnologia e inovação.
Todos os setores possuem oportunidades diante de suas dores, e estamos vivendo um momento de revolução em todas as áreas, mesmo as mais tradicionais e rígidas, como o de transporte e mobilidade.
O que falta para inovação?
Quando falamos de empresas, a alta gestão de toda companhia precisa comprar a inovação. Enquanto as maiores já são “obrigadas” a fazer isso pelo mercado, no cenário de empresas médias e pequenas é essencial que as lideranças e os acionistas tenham espaço dentro para internalizar isso.
Do lado do empreendedor, vejo que os brasileiros estão cada vez mais se arriscando em inovar, abrindo pequenos negócios de forma mais digital. O espírito empreendedor que sempre existiu nos EUA está sendo incorporado no Brasil: aprendemos que “falir” ou “dar errado” faz parte do processo.
Como você enxerga o ecossistema de empreendedorismo e inovação no ES nos próximos 10 anos?
Vejo o futuro do estado com um olhar positivo, pois existem empresários mais tradicionais contribuindo com esse ambiente, dando e recebendo suporte, investindo em estrutura em fomento. Não basta ter o espírito, precisa de todo um ecossistema para desenvolver a inovação no ES.
Quais suas expectativas para o reality Espírito Startups?
O programa abrirá uma janela de oportunidade de sonhar, se organizar, se divulgar, trocar ideias com o corpo de jurados, fazer o pitch, organização, metodologia a cumrpir
Competindo pelo prêmio de R$ 300 mil, temos startups interessantes, inéditas, criando soluções para segmentos mais maduros e resolvendo dores de verdade.
A Comissão avaliadora do Bandes classificou três gestoras de ativos que poderão administrar os investimentos do fundo soberano estadual (Fundo de Investimento em Participações 01) que aportará até R$ 250 milhões em iniciativas inovadoras. Do 1º ao 3º lugar: Trivèlla M3 (Curitiba), Confrapar (São Paulo) e Antera (Rio de Janeiro). A contratação efetiva ainda depende de uma nova etapa de seleção.
As empresas familiares representam a maioria dos negócios no ES: são 64% dos CNPJs. Para preparar a próxima geração de empresários, a UTZ lançou o Programa Próxima Geração 2022, que ajudará a desenvolver sucessores e orientar suas trajetórias. As inscrições estão abertas no site da UTZ.
A DMA distribuidora (Epa Supermercados e Mineirão), que anunciou fusão com a rede varejista OK, registrou um lucro de R$ 63 milhões em 2020, contra um lucro de menos de R$ 3 milhões em 2019. O resultado veio em bom momento: o caixa da DMA se fortaleceu e cresceu R$ 30 milhões em 2020, atingindo R$ 70 milhões no fim do exercício. Os números foram auditados pela Grant Thornton.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória
