O veto do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), ao projeto de lei que aumenta em 97,2% o salário dos vereadores para a próxima legislatura, desencadeou uma crise com seu correligionário e presidente da Câmara, Leandro Piquet (Republicanos). E não só com ele.
A parte da base aliada que votou a favor do projeto se sentiu traída e colocou a boca no trombone, ou melhor, na tribuna da Casa para reclamar. No jogo de quem ganha e quem perde, Pazolini se saiu melhor diante de uma pauta bastante impopular. Mas a relação dele com a Câmara ficou arranhada.
Já na Serra, onde projeto semelhante também foi aprovado, o prefeito Sergio Vidigal (PDT) preferiu não bater de frente com os vereadores: ele não sancionou e nem vetou o projeto que aumenta em 92% o salário dos parlamentares, deixando o prazo vencer para que ocorresse a sanção tácita. O resultado na prática? O projeto vai virar lei e o reajuste passa a valer a partir de 2025.
No município também chamou a atenção a dança das cadeiras no 1º escalão de Vidigal. Quatro secretários pediram exoneração em um mês e seis pastas já estão com secretários interinos.
A semana também foi marcada por uma entrevista com o deputado federal e presidente do PP no Estado, Josias da Vitória, que rompeu o silêncio e falou sobre a crise com o governo do Estado, além de admitir que pode ser candidato ao Palácio Anchieta em 2026.
Tudo isso está num vídeo curtinho com o resumo de todos os fatos políticos da semana. Além do resumão, os links com todas as colunas da semana seguem abaixo.
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