Jun 2020
13
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Ricardo Frizera
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porRicardo Frizera

Empresas centenárias: solidez, dividendos e descorrelação

No preço que ficou, AT&T apresentava um yield on cost (dividendo calculado a partir do preço que comprei) de cerca de 7% ao ano em dólar. Verizon distribui cerca de 4,5% ao ano. Em tempos de juros reais baixos ou negativos, esses retornos se tornam muito representativos.

Com o dólar na casa dos R$5,00, vejo oportunidade de aumentar vagarosamente a alocação nesses ativos buscando DESCORRELACIONAR o portfólio.

Por que busquei elas? Porque o setor de telecomunicações tem uma geração de fluxo de caixa muito sólida e como consequência, uma recorrente distribuição de dividendos. Com ou sem pandemia, todo mundo precisa falar no celular e usar internet no celular, e essa necessidade só cresce a cada ano. Com o 5G e a aceleração da “digitalização do mundo”, creio que as companhias provedoras de internet e serviços de telecomunicações tendem a se beneficiar.

Mas o escopo de atuação da Verizon e AT&T não se limita à telefonia. Cada uma das duas companhias têm imprimido estratégias de diversificação diferentes.

AT&T comprou a Warner Media, que detém companhias como a HBO, Warner Bros, CNN, Esporte Interativo, DC Comics e a SKY na América Latina.

A Verizon foi pra uma estratégia também de mídia, mas mais digital, com a Verizon Media, que detém a AOL, YAHOO!, TechCrunch e Huffpost.

Fato curioso é que ambas as companhias nasceram no século XVII (1877), Bell Company, empresa criada por Alexander Graham Bell, fundador do telefone. São “só” 143 anos de história — ou seja, essas viveram “poucas” transformações no mercado de mídia e telefonia.

Sempre bom lembrar que antes de buscar ‘bons ativos’, o investidor deve buscar a compor seu seu portfólio DESCORRELACIONADO em diferentes classes de ativos. Isso significa que devemos buscar investimentos que tem variações opostas quase sempre. Isso proporciona um menor risco para a sua carteira.

Lembre-se, isso não é recomendação de compra.

Palavra do especialista

Errar mais uma vez: investimento público e crescimento

Durante o governo Lula, quando a responsabilidade fiscal já havia sido abandonada, a crise de 2008 foi o sinal verde para a festa de gastos públicos. Naquele momento, junto à justificativa de incentivar a atividade econômica, o governo federal criou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Na minha opinião, a sigla deveria, na verdade, significar: Programa do Adiamento do Crescimento, afinal, as similaridades entre o programa de Dilma Rousseff e o II PND, implementado durante o governo Geisel, eram grandes. Não à toa, trouxe as mesmas consequências negativas vistas nos anos 70.

Consequentemente, o desastre fiscal, caracterizado pelo descontrole do déficit e da dívida pública, levou o país a uma década de estagnação.

Desde o governo Temer, foram aprovadas reformas, cujos objetivos eram possibilitar ao país estabelecer um desenvolvimento econômico sustentável. Isto é, com uma trajetória equilibrada entre déficit e dívida, bem como um melhor ambiente de negócios.

Porém, aparentemente, o Brasil não aprendeu a lição. Inclusive, a recessão devido à pandemia comprova essa teoria. Mais uma vez, surgem agentes defendendo uma nova rodada de investimento público a fim de fomentar o crescimento econômico.

Uma vez que, o plantio do PAC de Lula e Dilma teve como fruto o petrolão, o que os brasileiros vão colher no futuro, diante do que está sendo feito em hoje?

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