Chuva no Rio Grande do Sul: veja calamidade, quantas mortes, onde doar e o que causou
70% dos municípios e 7,5% da população do estado foram atingidos pelas tempestades que devem durar até 8 de maio
As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul já deixaram 83 mortos e 364 munícios afetados. Segundo o boletim da Defesa Civil, divulgado na manhã de hoje (06/05), 4 mortes continuam sendo investigadas. Fora os óbitos, foram contabilizados 111 desaparecimentos e 291 feridos, totalizando 873 mil pessoas prejudicadas pelo desastre climático.
Em um levantamento, são 149,3 mil pessoas fora de casa, sendo 20 mil em abrigos e 129,2 mil desabrigadas. Cerca 70% dos municípios e 7,5% da população do estado foi afetada pela tragédia climática.
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O governo do estado, juntamente com o governo federal, decretou calamidade. Desta forma, o Rio Grande do Sul está qualificado para solicitar recursos federais para ajudar na assistência comunitária, servições essenciais e reconstrução do estado.
ATÉ QUANDO A CHUVA VAI DURAR?
De acordo com o Climatempo, as chuvas fortes permanecem até o final dessa semana. O INMET publicou um aviso de que as chuvas serão superiores a 60 mm/h ou maior que 100 mm/dia, ventos superiores a 100 km/h, e que pode ocorrer queda de granizo.
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A partir de quarta-feira (08/05), a formação de um ciclone extratropical e de uma frente fria irão ajudar a levar chuva para as demais regiões do Estado.
Segundo meteorologistas, a pior fase das tempestades já passou no Vale do Taquari, na Serra Gaúcha e no centro do Estado, onde os níveis das águas têm baixado de forma contínua.
COMO DOAR?
A Defesa Civil estadual está recebendo doações de colchões (novos ou em bom estado), roupas de cama e banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas fechadas para apoio às vítimas. O material deve ser encaminhado ao centro logístico do órgão, na Avenida Joaquim Porto Villanova, 101, em Porto Alegre.
No momento, o centro não está recebendo roupas e calçados, medicamentos ou móveis. Os interessados em contribuir com refeições prontas (marmitas) deverão fazer contato prévio com a Defesa Civil do município que pretendem ajudar.
Já as doações em dinheiro devem ser enviadas para a conta SOS Rio Grande do Sul, vinculada ao Banco Banrisul, pela chave Pix 92.958.800/0001-38 (CNPJ). O canal é o mesmo utilizado pelo governo gaúcho no ano passado, e o recurso deve ser empregado no apoio às vítimas e reconstrução da infraestrutura das cidades.
Fora as doações oficiais, alguns influencers e famosos estão fazendo campanhas de doações nas redes sociais.
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PRINCIPAIS LOCAIS AFETADOS
A maioria do estado está tomada por água, mas em São Leopoldo, região metropolitana de Porto Alegre, o Rio do Sinos o cenário se encontra pior.
Conforme o prefeito Jairo Jorge (PT), 80 mil casas foram atingidas. Milhares de moradores de bairros como Mathias Velho, Fátima, Rio Branco e Harmonia tiveram de ser resgatados dentro da água por cordões humanos formados por voluntários, em embarcações dos bombeiros e até em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).
A situação mais crítica se concentra hoje em Porto Alegre e na região metropolitana, conforme avaliação da MetSul. No Cais Mauá, no centro histórico da capital gaúcha, o Rio Guaíba atingiu a marca histórica de 5,33 metros, tomando as ruas da região e interrompendo diferentes serviços na cidade.
BARRAGENS EM MONITORAMENTO
O governo do Rio Grande do Sul, divulgou na tarde do último domingo (05/05) um balanço feito pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de que seis barragens hidrelétricas estão sendo monitoradas com risco de rompimento. Medidas de proteção estão sendo tomadas desde o início das chuvas. A retirada das famílias das áreas de risco estão em andamento.
Segundo o grupo responsável pelo balanço, duas barragens já apresentaram rompimento parcial e as outras cinco possuem anomalias na estrutura, mas não comprometem a segurança dos sulistas.
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SAQUE-ANIVERSÁRIO DO FGTS 2024: VEJA NOVO CALENDÁRIO E COMO FUNCIONA
O Ministério do Trabalho, representando o Governo Federal, lançou o calendário para o Saque-Aniversário do FGTS para o ano corrente
Este programa permite que os trabalhadores retirem anualmente uma porcentagem do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço de acordo com o mês de nascimento.
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Os pagamentos são escalonados, começando pelos nascidos nos primeiros meses do ano. Por exemplo, os que fazem aniversário em janeiro e fevereiro já tiveram acesso aos seus valores. Esse método tem como intuito proporcionar uma injeção econômica ao país e oferecer ao trabalhador uma oportunidade de usar seus recursos do FGTS.
Como funciona o Saque-Aniversário do FGTS?
O Saque-Aniversário é uma opção alternativa ao saque-rescisão, que permite ao trabalhador retirar o valor total do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Contudo, ao optar por essa modalidade, o trabalhador abre mão do saque integral em caso de rescisão contratual, mantendo apenas o direito à multa de 40% sobre o valor depositado pelo empregador durante o contrato.
Confira o calendário do Saque-Aniversário do FGTS para 2024:
Janeiro: 2 de janeiro a 29 de março
Fevereiro: 1º de fevereiro a 30 de abril
Março: 1º de março a 31 de maio
Abril: 1º de abril a 28 de junho
Maio: 2 de maio a 31 de julho
Junho: 3 de junho a 30 de agosto
Julho: 1º de julho a 30 de setembro
Agosto: 1º de agosto a 31 de outubro
Setembro: 2 de setembro a 30 de novembro
Outubro: 1º de outubro a 29 de dezembro
Novembro: 1º de novembro a 28 de fevereiro de 2025
Dezembro: 2 de dezembro a 29 de março de 2025
É importante lembrar que o valor disponível para saque varia de acordo com o saldo do FGTS do trabalhador, podendo optar por sacar o valor total ou uma parte. Os saques podem ser realizados online, através do aplicativo Caixa Tem, ou presencialmente em qualquer agência da Caixa Econômica Federal.
Como aderir ao Saque-Aniversário do FGTS em 3 passos:
Acesse o aplicativo Caixa Tem ou o site da Caixa Econômica Federal.
Faça login com seu CPF e senha.
Na seção "FGTS", escolha "Saque-Aniversário" e siga as instruções.
Para mais detalhes, consulte o aplicativo Caixa Tem ou dirija-se a uma agência da Caixa Econômica Federal.
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