Economia

Mais de meio milhão de MEIs e empreendedores podem ter crédito do Acredita no ES

Entre as metas da iniciativa estão criar condições para ampliar o acesso a crédito, renegociar dívidas e garantir mais apoio a esses três setores da economia

Maria Clara Leitão

Redação Folha Vitória
Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

Mais de meio milhão de microempreendedores Individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte no Espírito Santo podem ser beneficiados pelo Programa Acredita. Segundo o Governo Federal, são 536.712 empresas que devem entrar no programa lançado na segunda-feira (22). 

Segundo o órgão federal, entre as metas da iniciativa estão criar condições para ampliar o acesso a crédito, renegociar dívidas e garantir mais apoio a esses três setores da economia.

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Segundo os dados do Governo Federal, no Espírito Santo, são registrados 386.40 MEIS, já no país, são mais de 15,6 milhões de MEIs. Do universo capixaba, 201,4 mil são comandadas por homens (52,1%) e 184,9 mil (47,9%) por mulheres. 

Além disso, o estado também demostra potencial no setor das microempresas, com 125.928 unidades desse tipo de negócio entre os mais de 6,69 milhões registrados no Brasil. 

Por último, o setor de empresas de pequeno porte no Espírito Santo tem hoje 24.384 registros entre os mais de 1,21 milhão em todo o país que poderão ampliar o acesso a crédito por meio do Acredita.

Entenda tudo sobre o Programa Acredita 

O Programa Acredita, pretende incentivar investimentos, criar empregos e melhorar o desenvolvimento econômico. Uma das diretrizes prevê ajuda a microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas.

O programa tem base em quatro eixos. O primeiro, chamado de Acredita no Primeiro Passo, representa um programa de microcrédito para inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). 

Voltado aos negócios de pequeno porte, o segundo eixo se chama Acredita no Seu Negócio, e terá uma versão do Desenrola, programa de renegociação de dívidas para micro e pequenas empresas e um programa de crédito para esse público. 

O terceiro eixo visa a criação de um mercado secundário (mercado de troca de ativos) para o crédito imobiliário. Chamado de Eco Invest Brasil, o quarto eixo pretende criar um programa de proteção cambial para investimentos verdes para atrair investimentos internacionais em projetos sustentáveis no Brasil.

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