Economia

Espírito Santo abre 4,1 mil novas vagas de emprego em maio, aponta Caged

Saldo positivo da economia capixaba foi impulsionado pela expansão de Agropecuária, Construção Civil, Serviços Industriais de Utilidade Pública e Serviços

Segundo dados do Caged, o Espírito Santo gerou 4,1 mil novos empregos em maio Foto: Divulgação/Governo

O Espírito Santo fechou o mês de maio com saldo positivo na geração de empregos, registrando 4.117 novos postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (20) pelo Ministério do Trabalho. O estado teve o quarto melhor resultado entre as unidades da Federação, com 29.395 admissões e 25.278 desligamentos, representando um crescimento de 0,57% em relação ao mês de abril.

O crescimento do mercado de trabalho capixaba foi impulsionado pelos resultados positivos na Agropecuária (+4.231 postos), na Construção Civil (+183 postos), nos Serviços Industriais de Utilidade Pública (+34 postos) e nos Serviços (+18 postos).

Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, os números refletem a retomada do crescimento econômico do país. “Os números do mercado de trabalho do Espírito Santo mostram que as medidas do governo federal estão recolocando o país nos trilhos do desenvolvimento, com a geração de empregos em diversos setores”, afirma o ministro.

Desempenho nacional

Pelo segundo mês consecutivo e pela terceira vez este ano, o Brasil teve saldo positivo na geração de empregos. Segundo dados do Caged, 34.253 novos postos de trabalho formal foram abertos em maio, um aumento de 0,09% em relação a abril. O resultado também foi positivo se considerados os números de janeiro a maio. No acumulado do ano, houve um crescimento de 48.543 postos de trabalho, representando uma expansão de 0,13% em relação ao estoque de empregos que havia em dezembro de 2016.

O ministro Ronaldo Nogueira avalia que, aos poucos, o país vem recuperando os empregos fechados nos últimos anos devido às crises econômica e política no país. “O governo federal tem feito um esforço grande e constante para adotar medidas que incentivem a geração de empregos. E o resultado nós temos visto no desempenho do Caged desde o ano passado, mas, sobretudo, nos últimos meses”, afirma.

Setores

Dos oito principais setores da economia, quatro tiveram desempenho positivo. O principal foi a Agropecuária, que gerou 46.049 novos postos de trabalho, um crescimento de 2,95%. As culturas responsáveis por esse resultado foram o café, sobretudo em Minas Gerais; a laranja, em São Paulo; e a cana-de-açúcar, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Os outros setores com performance positiva foram o de Serviços, que teve acréscimo de 1.989 postos (+0,01%); da Indústria de Transformação, com 1.433 vagas a mais (+0,02%); e da Administração Pública, que gerou 955 vagas formais (+0,11%). Tiveram saldo negativo os setores do Comércio, que fechou 11.254 postos (-0,13%); da Construção Civil, com 4.021 vagas a menos (-0,18%); da Indústria Extrativa Mineral, com resultado negativo de 510 postos (-0,26%); e dos Serviços Industriais de Utilidade Pública, que fecharam 387 vagas (-0,09%).

Desempenho regional

A região que mais gerou empregos em maio foi o Sudeste, com a criação de 38.691 postos de trabalho formal. Os estados que se destacaram foram Minas Gerais, que teve saldo positivo de 22.931 postos, e São Paulo, que gerou 17.226 novas vagas. Esses resultados se devem principalmente ao aumento na oferta de vagas formais na Agropecuária, nos Serviços e na Indústria.

A segunda região com maior crescimento no nível de emprego foi o Centro-Oeste, com acréscimo de 6.809 postos, seguida do Nordeste, com saldo positivo de 372 vagas. Em contrapartida, houve retração nas regiões Norte (-1.024 postos) e Sul (-10.595).

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