Entretenimento e Cultura

João Paulo Cuenca e Andrea del Fuego são confirmados na Bienal Rubem Braga

Os autores estarão no auditório Marco Antonio de Carvalho para uma mesa com o tema “Os ‘Dilemas’ das Identidades de Gênero na Construção de Personagens Literários”

Autora do romance “Os Malaquias”, Andrea del Fuego será uma das atrações da VI Bienal Rubem Braga Foto: ​Divulgação

Ainda sem a programação completa definida, a Bienal Rubem Braga confirmou nesta terça-feira (3) mais dois autores nacionais em sua 6ª edição. Os escritores João Paulo Cuenca, do Rio de Janeiro, e Andrea del Fuego, de São Paulo estarão no evento, que será realizado entre os dias 31 de maio a 5 de junho, na Praça de Fátima, no centro de Cachoeiro de Itapemirim.

Eles serão uma das atrações do dia 1º de junho, no auditório Marco Antonio de Carvalho, às 19h, na mesa “Os ‘Dilemas’ das Identidades de Gênero na Construção de Personagens Literários”, que será mediada pela escritora cachoeirense Milena Paixão.

Andrea del Fuego é autora do romance “Os Malaquias” (vencedor do Prêmio José Saramago), publicado na Alemanha, Itália, França, Israel, Romênia, Suécia, Portugal e Argentina. Seu último romance, “As Miniaturas”, foi publicado na Argentina e na França. Assina, também, a trilogia de contos “Minto enquanto posso”, “Nego tudo” e “Engano seu”, e os juvenis “Sociedade da Caveira de Cristal”, “Quase caio” e “Irmãs de pelúcia”.

Ganhou o prêmio Literatura Para Todos, do Ministério da Educação, com a novela “Sofia, o motorista e o cobrador”. Integra as antologias “Geração Zero Zero”, “Popcorn Unterm Zuckerhut” (Alemanha), “Other Carnivals: New Stories” (Inglaterra), “Brésil 25” (França) entre outras. É estudante de Filosofia na Universidade de São Paulo (USP). Seu pseudônimo é uma referência à artista cachoeirense Luz del Fuego (1917-1967). 

Selecionado em 2012 como um dos 20 romancistas brasileiros mais promissores com menos de 40 anos, João Paulo Cuenca já publicou quatro romances e uma antologia de crônicas. Escreve para jornais desde 2003 e, atualmente, tem uma coluna na “Folha de São Paulo”. Seus livros já foram traduzidos para oito idiomas. Nos últimos anos, escreveu e dirigiu teatro, cinema e TV. “A morte de J.P. Cuenca”, seu primeiro longa-metragem como diretor, entrará em cartaz em junho de 2016.

Confirmados

Também já foram divulgados pela Secretaria de Cultura de Cachoeiro, organizadora da Bienal, os nomes de Paulo Lins, autor do romance “Cidade de Deus” (que inspirou o filme homônimo indicado ao Oscar em quatro categorias), e do premiado escritor angolano José Eduardo Agualusa, finalista do Man Booker 2016 (um dos prêmios mais importantes da literatura mundial) com o romance “Teoria Geral do Esquecimento”.

Além de mesas de debate sobre literatura com a participação de escritores e estudiosos renomados, o evento terá feira de livros, palestras, oficinas culturais, atividades para estudantes e apresentações musicais, em programação inteiramente gratuita.

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