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Presidente da CBF explica decisão de não parar o Brasileirão

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, explicou por que o futebol brasileiro não parou por causa da tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul

Redação Folha Vitória
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou que a "CBF e todo o sistema do futebol" estão solidários com a tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, e que "todos são sensíveis à situação". Apesar disso, ele reforçou que o futebol brasileiro não vai parar por conta disso.

O dirigente explicou que uma eventual paralisação do futebol brasileiro depende de uma definição dos conselhos técnicos dos campeonatos, ou seja, da aprovação da maioria dos clubes que disputam as competições nacionais.

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"Os clubes da Série A, da Série B, da Série C, da Série D, as federações estaduais, e todos aqueles que estão no contexto do futebol têm, sim, sentido a dor das perdas e das aflições que têm acontecido no Rio Grande do Sul, e não tem ninguém que esteja insensível a isso. A CBF também, sempre em sintonia com a Federação Gaúcha, e essa através dos seus clubes filiados, tanto da Série A, da Série C, da Série D, tem sempre procurado verificar o que se pode fazer. Muitos falam exatamente na suspensão do futebol brasileiro, na paralisação, e todos são sensíveis à situação. Aquilo que chegar à CBF, vai ser definido também por todo o conselho técnico de cada divisão, seja a Série A, seja a Série B, seja a Série C, seja a Série D", afirmou o presidente da CBF, nesta sexta-feira (10), no Rio.

Ednaldo Rodrigues também criticou o que chamou de "desencontro de informações" sobre o assunto. "No momento que tem tanta dor, existem também muitos desencontros nas informações, e é sempre importante vocês buscarem junto, na diretoria de Competições (da CBF), que nós temos todas as informações. No momento desse, de tanta dor, todos sentem. Não é só um segmento, todos sentem."

Um dia antes, o ministro do Esporte, André Fufuca, demonstrou vontade de pedir à CBF a paralisação do futebol brasileiro. O presidente da CBF não confirmou o pedido oficial, mas deixou claro que não tomará essa decisão sozinho.

A entrevista coletiva desta sexta, em que o técnico Dorival Júnior anunciou seus convocados, foi precedida de palavras de solidariedade às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Ednaldo Rodrigues chamou um minuto de silêncio. Rodrigo Caetano e Dorival lamentaram a tragédia. Bandeiras do estado gaúcho foram exibidas na mesa do treinador e também no telão, no lugar dos patrocinadores.

Na sequência, o treinador divulgou a lista de 23 jogadores convocados para os dois amistosos da seleção brasileira no mês de junho, contra México e Estados Unidos. A relação também é válida para a disputa da Copa América, na sequência dos amistosos, também em solo americano.

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