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FIVB ajudará a investigar furto de troféus no Rio

Redação Folha Vitória

Rio - A Federação Internacional de Vôlei (FIVB), com sede na Suíça, informou neste sábado que está auxiliando as autoridades brasileiras na investigação do furto dos troféus dos Mundiais adulto masculino e feminino da modalidade. De acordo com a entidade, os objetos furtados na sexta-feira levaram meses para serem produzidos. A Federação já acionou a empresa responsável pela confecção, também suíça, para pedir duas novas peças.

Os troféus foram levados do caminhão da empresa TNT Express quando o veículo estava no estacionamento do Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. As peças eram transportadas para a sede da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que fica no mesmo bairro.

O Mundial masculino de vôlei será disputado na Polônia a partir do próximo sábado, 30, e se encerra em 21 de setembro. Já o feminino ocorre entre 23 de setembro e 12 de outubro, na Itália. Caso os troféus roubados não sejam recuperados ao longo da semana, dificilmente a FIVB conseguirá exibir o prêmio na cerimônia de abertura do torneio masculino, que será realizada em Varsóvia.

Ary Graça, que comanda a federação internacional e é ex-presidente da CBV, classificou o episódio como "lamentável". "A FIVB trabalhou muito para ter troféus exclusivos", afirmou. "Vamos trabalhar com as autoridades brasileiras para tentar recuperar essas peças."

Diferentemente da taça da Copa do Mundo, que tem cinco quilos de ouro em sua composição, os dois troféus do Mundial de Vôlei têm pouco valor comercial. Eles são produzidos em níquel. Com bases de prata, as taças furtadas são apenas banhadas a ouro.

O caso é investigado como furto pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC). O motorista do caminhão já foi ouvido pelos policiais e as imagens das câmeras de segurança do shopping foram recolhidas. Uma perícia será realizada no local.

Em nota, o Via Parque Shopping informou apenas que "o caso está sendo apurado e investigado pelas autoridades responsáveis". Procurada por telefone e por e-mail, a TNT Express não respondeu aos contatos da reportagem.

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