Esportes

Homem forte do governo no Esporte é exonerado e deixa ministério após 13 anos

Redação Folha Vitória

São Paulo - O ministro George Hilton (PRB) encerrou, nesta terça-feira, a passagem do PCdoB pelo Ministério do Esporte com a saída do secretário-executivo Ricardo Leyser. A exoneração do homem forte da pasta foi publicada nesta terça pelo Diário Oficial da União, em decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff.

Leyser era o braço do governo dentro do Ministério do Esporte desde que a pasta foi assumida pelo PRB na reforma ministerial do início do segundo mandato de Dilma após 12 anos nas mãos do PCdoB. O antigo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, foi para a Ciência e Tecnologia, e depois para a Defesa, levando com ele o então secretário-executivo Luis Fernandes.

O posto ficou com Leyser, que até então era secretário de esporte de alto rendimento e comandava a preparação esportiva do Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio. Inicialmente ele acertou a contratação de Ricardo Trade, ex-CEO da Copa, que ficou poucos dias no alto rendimento antes de assumir como CEO da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Sem Trade, Hilton entregou a secretaria para Carlos Geraldo, presidente do PRB de Pernambuco e ex-presidente da Record News. A secretaria de Educação, Lazer e Inclusão Social, antes sob o comando de Carlos Geraldo, foi herdada por Evandro Grela, ex-deputado distrital pelo PRB-DF.

A outra secretaria de primeiro escalão, a de Futebol e Defesa dos Direitos dos Torcedores, foi entregue a outro membro do PRB, Rogerio Hamam, restando com Leyser a única cadeira ainda ligada ao governo e não atrelada ao PRB.

Leyser começou a trabalhar com os governos do PT ainda na gestão Marta Suplicy na prefeitura de São Paulo, entre 2001 e 2003, quando coordenou a Fórmula 1. Desde então, estava no Ministério do Esporte, tendo comandado a preparação para os Jogos Pan-Americanos e, depois, para a Olimpíada.

O agora ex-secretário foi procurado pela Agência Estado na manhã desta terça-feira, mas não respondeu aos telefonemas. No mês passado ele visitou a redação do Grupo Estado e afirmou que gostaria de deixar o governo após os Jogos Olímpicos. Até lá, tinha uma missão a cumprir.

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