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Prata em 2012, Neymar celebra segunda chance para ganhar o ouro olímpico

Com a decisão da medalha de ouro se aproximando - a partida final contra a Alemanha será nesse sábado, no Maracanã -, resolveu falar. Via site oficial da CBF

Redação Folha Vitória
O atacante, capitão da seleção, afirmou que o vice-campeonato de 2012 serviu como aprendizado Foto: Divulgação

RioNeymar tem evitado os jornalistas durante essa Olimpíada. Não dá entrevistas desde a vitória por 4 a 0 da seleção brasileira sobre a Dinamarca, ainda na primeira fase. Mas com a decisão da medalha de ouro se aproximando - a partida final contra a Alemanha será nesse sábado, no Maracanã -, resolveu falar. Via site oficial da CBF.

Neymar assistiu a uma entrevista que concedeu em 2012 em que falava de sua expectativa de conquistar o ouro olímpico em Londres - acabaria ficando com a prata - e lembrava que poderia não ter outra chance, pois não é possível saber do futuro. Chegou a mencionar que como jogador, estava sujeito a sofrer uma contusão que poderia interromper sua carreira.

Por isso, comemora a chance recebida agora. "Me emociono, sou um cara romântico. Vou ter outra chance, em casa. Não vai ter outra chance melhor, outro momento que seja melhor do que esse. Jogando em casa, mais experiente, perto da minha família, dos meus amigos, da torcida brasileira. Então, eu acho que não tem momento melhor do que esse", disse Neymar.

O atacante, capitão da seleção, afirmou que o vice-campeonato de 2012 serviu como aprendizado. "O que eu tiro de lição é o que a gente aprende em qualquer campeonato que disputamos, treino, qualquer jogo. Sempre aprendo alguma coisinha. O que aprendi ali é que a cada momento você tem de estar ligado, porque em um deslize pode acabar perdendo tudo", ensinou. Naquela final contra o México, o Brasil levou um gol com 2 minutos e isso complicou a busca pela medalha dourada.

Outro motivo que leva Neymar a lutar pelo ouro é o filho, Davi Lucca. Em Londres, o menino não tinha completado um ano. Agora, já assiste partida e compreende o que vê e o que acontece. "Ele comenta os gols. Quando eu não faço gol, ele reclama. Apesar de não gostar de futebol, ele acaba assistindo o jogos, agora ele já está com quatro anos, entende mais."

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