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Sem medalhas, natação brasileira gera crítica até dos próprios nadadores

Redação Folha Vitória

Rio -

A natação do Brasil ainda não ganhou medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e a pressão começa a aumentar. Algumas boas chances já foram e restam principalmente duas boas possibilidades, com Thiago Pereira, nos 200 metros medley, mas ele terá rivais fortes como os norte-americanos Michael Phelps e Ryan Lochte, e nos 50 metros livre, com Bruno Fratus, que também terá um páreo duro na prova.

Para Leonardo de Deus, que na noite desta segunda-feira não passou para a final nos 200 metros borboleta, o Brasil está deixando a desejar na modalidade. "A natação brasileira está bem ruim, bem aquém do que mostramos no Pan de Toronto-2015, no Mundial de Kazan e no Troféu Maria Lenk, quando fizemos bons tempos. Estamos só com três finais, que ainda não foram conseguidas com os melhores tempos", afirmou, bastante incomodado.

Até agora a maior delegação brasileira da história olímpica, com 33 nadadores, não ganhou medalhas, apesar da preparação ter sido bastante minuciosa e digna de elogio dos atletas. "A gente não tem que se desculpar. Tanto a federação como o governo e os clubes investiram na gente. Tivemos todo apoio possível. Os atletas têm que acordar. É Olimpíada na nossa casa e não estamos fazendo bonito", criticou o dono do sétimo tempo na segunda semifinal.

Leonardo contou não ter se sentido bem no início da prova e lamentou ter ficado fora de uma final que em 2012, nos Jogos de Londres, exigiu tempos bem melhores para se classificar à disputa por medalha.

O nadador brasileiro foi o 13º colocado no geral, na semifinal desta noite, sem obter a vaga na final, com o tempo de 1min56s77 - o último classificado registrou 1min56s03. Na mesma disputa da semifinal, Kaio Márcio anotou 1min57s45 e foi o 14º.

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