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Zé Roberto evita empolgação e prevê duelo duro com a China: 'É carne de pescoço'

Redação Folha Vitória

Rio -

Depois de uma vitória confiante sobre a Rússia, a seleção brasileira feminina de vôlei já está com a cabeça no próximo confronto, nas quartas de final, contra a China. O estilo de jogo asiático, rápido e com grande movimentação, já preocupa técnico e jogadoras. O duelo foi definido neste domingo, após sorteio. A partida está marcada para terça-feira, às 22h.

"Não tem essa de achar que não perdemos nenhum set. Acabou, já virei a página. Estou pensando na China e na preocupação que vamos ter que parar algumas das melhores jogadoras", disse o técnico José Roberto Guimarães, após a vitória sobre as russas, por 3 sets a 0.

Se passar da China, a equipe da casa terá pela frente o vencedor do encontro entre Coreia do Sul e Holanda. Já Estados Unidos e Japão vão encontrar na semifinal quem passar da partida entre Rússia e Sérvia.

A China passou para a fase eliminatória na última vaga do Grupo B. Ainda assim, para o técnico brasileiro, as adversárias são "carne de pescoço". "Comecei a competição pensando time a time, degrau a degrau. O próximo é carne de pescoço. Esse cruzamento é cruel e difícil, pode preparar o coração", completou José Roberto Guimarães.

A meio-de-rede Thaísa relembrou que no último encontro com a China, em junho, pelo Grand Prix, o Brasil perdeu por 3 sets a 0. "A China é um adversário bem complicado e perigoso. A equipe é muito rápida, tem um estilo de jogo bem diferente do nosso. Temos que usar a torcida a favor, fora a nossa confiança, que está muito alta nesses últimos jogos", afirmou a bicampeã olímpica.

A jogadora evitou fazer previsões sobre os próximos confrontos do Brasil no caminho até a final. A meta será pensar jogo a jogo. "Não podemos escolher adversário, nem ficar pensando lá na frente. Não ter perdido set não quer dizer nada, porque agora começa um outro campeonato", comentou.

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