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Capixaba pede ajuda para conseguir aposentaria após acidente

Uma dona de casa de 52 anos luta há 21 anos contra um desgaste no fêmur. O drama de Teresinha da Penha Oliveira começou em 1992. Segundo ela, a dificuldade para andar é grande e para se locomover dentro de casa precisa da ajuda do marido.

Teresinha só conseguiu colocar uma prótese em 2009. Isso porque o tratamento que ela fez desde que descobriu o problema não teve o resultado esperado. 

Após colocar a prótese, a dona de casa conseguiu andar sem dores, mas só por dois anos. “Depois de dois anos a prótese quebrou. Com isso precisei operar outra vez. Eles não retiraram e a reaproveitaram. Por causa disso peguei uma bactéria no hospital”, contou.

Só esse ano que a prótese foi totalmente removida. A cirurgia aconteceu no dia 28 de fevereiro. Mesmo assim, as dores continuam intensas e andar está cada vez mais difícil para ela, que tenta, sem sucesso, se aposentar por invalidez. “Por enquanto não consegui nada, mas há nove anos eu pago o INSS”, afirma.

O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), por meio de nota, informou que Teresinha recebeu até 2003 o beneficio assistencial para deficientes com renda inferior a um quarto do salário mínimo. Disse também que ela passou a contribuir só em 2007. Como foi diagnosticada com uma doença pré-existente, o benefício só pode ser concedido após 15 anos de contribuição ao INSS.

Outra dificuldade de Teresinha é a locomoção para ir ao Pronto Atendimento (PA) tomar as injeções para o tratamento. Era o filho quem a levava, mas agora ele começou a trabalhar. “Estou precisando de enfermeiros que possam vir na minha casa, pois no posto de saúde perto da minha casa não tem enfermeiro”, relata.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Cariacica, a gerência de transportes está analisando a forma mais viável de atender à paciente, já que alguns carros estão em manutenção.

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