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Primeira etapa de reforma é concluída e São Lucas será aberto em setembro

A obra durou mais de seis anos e foi entregue nesta segunda-feira (16). Com o fim da segunda etapa, serão 265 leitos para a população no hospital

A reforma começou em fevereiro de 2008 Foto: TV Vitória

Após mais de seis anos em reforma, o Hospital São Lucas, em Vitória, será aberto na primeira quinzena de setembro deste ano. Foi o que garantiu o secretário de estado de saúde, Tadeu Marinho. De acordo com Marinho, primeira etapa da obra foi entregue nesta segunda-feira (16), e esses três meses serão utilizados para a contratação de funcionários e organização dos móveis e equipamentos.

A primeira parte do novo São Lucas conta com 171 leitos, sendo 54 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 121 clínicos cirúrgicos. “Todos os equipamentos necessários já foram adquiridos e as pessoas já serão chamadas para as vagas. Essa primeira parte foi a construção de três blocos, mas haverá mais dois. O quarto bloco já foi licitado e será entregue em 18 meses. Nele haverá mais leitos, somando ao todo 265”, afirmou o secretário.

Durante as obras no hospital, o atendimento precisou ser transferido para o Hospital da Polícia Militar (HPM), também na capital. De acordo com Marinho, para que isso fosse possível o HPM também precisou passar por alguns ajustes. Essa mudança, segundo ele, também teve uma parcela de contribuição para a demora da entrega.

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“As obras realmente estavam previstas para serem concluídas em até quatro anos, mas não foi possível. Um dos problemas foi reforma de um local, que era uma cooperativa, que ficava atrás do São Lucas e foi anexada à construção. A construção foi feita de trás para frente, com isso a entrada foi ajustada por último. Então, não havia como abrir o hospital sem a entrada”, explicou.

Superlotação

Diversos pacientes deitados em macas no chão enquanto aguardam para fazer cirurgias. Esse foi o cenário do Hospital São Lucas, em Vitória, segundo denúncias do Sindicato dos Médicos no início deste ano. O presidente do sindicato, Otto Baptista disse na época que a situação era caótica. A urgência e emergência do hospital estava estagnada por falta de leitos de retaguarda.

Em 2012, familiares flagraram o caos no hospital. As imagens feitas pela família de uma paciente mostraram que havia uma cesta de lixo quase transbordando embaixo da bancada onde ficam os medicamentos. Além disso, a bancada estava bagunçada com medicamentos, seringas e lixo.

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