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Vitória é o município que mais investe em educação no ES

A Constituição Federal determina que 25% do orçamento dos municípios seja destinado a educação, assim, se aumenta a arrecadação da cidade, cresce também as verbas para essa área

A prefeitura de Vitória gastou R$ 7.300,84 por cada aluno em 2013 Foto: Divulgação

Vitória investiu R$ 350 mil em educação no ano passado, Serra ficou em segundo lugar com R$ 280 mil gastos. Em terceiro, Vila Velha, com R$ 230 mil investidos e em quarto lugar o município de Cariacica, que gastou R$180 mil em educação. Os números fazem parte do Anuário Finanças dos Municípios Capixabas deste ano. 

Segundo a publicação, a prefeitura de Vitória gastou R$ 7.300,84 por cada aluno em 2013, acima dos R$ 6.200,00 recomendados pelo Ministério da Educação. “Nós temos um estudo feito no Brasil, pela Campanha de Direito da Educação, que aponta o custo aluno/qualidade numa referência de 2012 que é correspondente a R$ 6.200,00 e nós aqui em Vitória já ultrapassamos em muito esse valor”, informa a secretária de educação de Vitória, Adriana Sperandio.

A Constituição Federal determina que 25% do orçamento dos municípios seja destinado a educação, assim, se aumenta a arrecadação da cidade, cresce também as verbas para essa área.

No Plano Nacional de Educação, o Brasil se compromete até 2024 a investir 10% do Produto Interno Bruto em educação. O economista Mário Vasconcelos defende mais recursos para a educação, porém diz que isso não é suficiente para que haja melhorias nessa área.

 “O mais importante é fazer com que os gastos em educação sejam de alta qualidade, boa qualidade, não adianta gastar muito e com péssima qualidade”, explica o economista Mario Vasconcelos.

A secretária de Educação de Vitória diz que o município investe 28% do orçamento com educação e, para ela, tem usado o dinheiro de forma correta.

Sperandio destaca ainda que, “a maior parte desse recurso é destinado para valorização dos profissionais da educação, do professor, investindo na sua remuneração, e em especial no processo de formação permanente dos profissionais da educação para que eles possam desenvolver metodologias de ensino que possam assegurar cada vez mais aprendizagem”.

Fora da sala de aula, numa oficina de artesanato, os alunos de uma escola municipal no bairro São Pedro, em Vitória, por exemplo, exercitam a criatividade e aprendem como reaproveitar materiais. Outros, ampliam seus conhecimentos com filmes. E há aqueles que aprendem técnicas agrícolas. Na horta, no quintal da escola, cultivam temperos e ervas medicinais.

“Eu arranco planta e às vezes a professora dá alguma coisa para a gente comer, quando a gente acaba de fazer”, diz David de Oliveira, 08 anos.

Essas atividades diferentes eles fazem no chamado contra-turno. Quem estuda de manhã, faz à tarde e vice-versa. O ensino de tempo integral é um desafio assumido em todo o Brasil pelo Plano Nacional de Educação. 

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