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Familiares de acidente com ônibus na Serra reclamam de falta de assistência da empresa

Familiares das vitimas do acidente que aconteceu no sábado (27), na Serra, com o ônibus da viação São Geraldo que saiu de Porto Seguro, na Bahia e seguia para o Rio de Janeiro

Acidente matou nove pessoas que viajavam da Bahia para o Rio Foto: Divulgação

Familiares das vitimas do acidente que aconteceu no sábado (27), na Serra, com o ônibus da viação São Geraldo, estão indignados com o tratamento que a empresa tem dado. Segundo algumas vítimas até o momento a empresa não deu nenhuma assistência. 

Um familiar relatou que ouviu em uma reportagem que a viação São Geraldo estaria dando remédios e alimentação, mas para ele nada foi oferecido. O homem também falou que fez várias tentativas de telefonemas para a empresa, e ao ser atendido o mandaram esperar.

Outro parente também disse que não recebeu nenhuma assistência da empresa. “Se nós não tivéssemos condição estaríamos sem hospedagem. Até agora não apareceu ninguém da São Geraldo”, declarou Antônio Apóstolo Lima.

Em nota a empresa disse que está prestando toda a assistência aos passageiros e aos familiares das vítimas. A empresa não soube informar em que local os parentes das vítimas estariam hospedados aqui no Estado. 

As investigações para saber o que aconteceu com o ônibus estão acontecendo, porém há indícios que apontam que o do motorista pode ter dormido no volante. No sábado (27) ele prestou depoimento e disse que perdeu o controle por ter desviado de um caminhão que vinha na direção oposta. Mas de acordo com a Policia Rodoviária Federal (PRF) o local é tranquilo, tem pista dupla pra quem sobe e simples para quem desce e a velocidade permitida é de apenas 60km por hora, são raros os registros de acidentes na região. 

O tacógrafo do veiculo já foi recolhido e segundo informações preliminares o aparelho não mostrou que houve uma mudança brusca de velocidade, o que desmentiria a versão de que o motorista teria freado bruscamente o ônibus para desviar do caminhão que teria invadido a via na contra mão. Passageiros também falam que viram o motorista cochilar ao volante. 

Haviam 32 pessoas no coletivo, nove morreram, 23 foram internadas, mas apenas seis continuam hospitalizadas em estado estável. 

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