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Depredação na Barra Funda dá prejuízo de R$ 250 mil, diz CPTM

Redação Folha Vitória

São Paulo - A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informou nesta quinta-feira que os atos de depredação no interior da Estação Palmeiras-Barra Funda na quarta-feira, 25, geraram um prejuízo de cerca de R$ 250 mil ao patrimônio público. A parada ficou fechada entre 19h50 e 20h20. O quebra-quebra se iniciou em decorrência da paralisação do serviço, após a chuva que atingiu a cidade de São Paulo na tarde de ontem. A Polícia Militar chegou a ser acionada para tentar coibir novas depredações. No total, três trens tiveram danos no painel de controle, nas portas, nas janelas e nos extintores de incêndio - 24 desses equipamentos foram danificados, segundo a empresa.

Cerca de 50 usuários, com o rosto coberto, participaram da destruição da estação. Bilheterias da CPTM e do Metrô, câmeras de monitoramentos e portões amanheceram quebrados. A lentidão na Linha 3-Vermelha do Metrô e a paralisação da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) fizeram com que o terminal ficasse lotado durante o temporal. Os problemas, no entanto, não afetaram o funcionamento da estação, que abriu normalmente hoje às 4h40.

Segundo a CPTM, dois dos trens danificados "já entraram em circulação nesta quinta-feira após os reparos durante a madrugada". Por sua vez, o terceiro trem "entrará em operação novamente em 30 dias, quando serão concluídos os consertos necessários". Na própria Estação Barra Funda, a CPTM disse que "foram destruídas 10 câmeras de segurança, 3 vidros blindados da bilheteria, 3 vidros da central de operação no local, 113 lâmpadas, espelhos e mapas de linha, além de lixeiras e um banco de oito assentos".

A reportagem constatou também que dois terminais de recarga automática da Rede Ponto Certo (para o Bilhete Único) e quatro terminais de carga do vale-transporte foram quebrados. Uma máquina automática que vende livros também foi derrubada. Por meio de nota, a CPTM, que é controlada pelo governo do Estado, informou ainda que além do prejuízo financeiro, a depredação prejudicou os passageiros, "pois a circulação dos trens, que já estava prejudicada por conta do forte temporal que atingiu a cidade, demorou ainda mais para ser restabelecida". Três linhas haviam sido afetadas pelos alagamentos: a 7-Rubi (Francisco Morato-Barra Funda), a 8-Diamante (Amador Bueno-Júlio Prestes) e a 10-Turquesa (Rio Grande da Serra-Brás).

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