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Cinco cidades capixabas têm situação de emergência reconhecida

A Portaria do Ministério da Integração Nacional, que reconheceu os municípios atingidos pela estiagem, foi publicada nesta quinta-feira (19) no Diário Oficial

O Rio Jucu era um dos que mais preocupava Foto: TV Vitória

A falta de fortes chuvas vem prejudicando vários municípios capixabas e várias cidades do país desde o ano passado. Lidar com a escassez hídrica se tornou um grande desafio. Só no Espírito Santo, cinco municípios foram reconhecidos por estarem em situação de emergência. 

A Portaria do Ministério da Integração Nacional, que reconheceu os municípios atingidos pela estiagem, foi publicada nesta quinta-feira (19) no Diário Oficial da União. Estão na lista as cidades de Ecoporanga, Itarana, Pedro Canário, Ponto Belo e Santa Teresa.

No Estado, os rios Jucu, Santa Maria e Benevente, estavam com menos de 40% de toda a vazão do volume de água esperada para o mês de janeiro. A situação do Rio Jucu era a mais preocupante.

Em Minas Gerais foram sete cidades que entraram na lista. São elas: Claro dos Poções, Crisólita, Joaíma, Lassance, Medina, Padre Carvalho e Pedras de Maria da Cruz.

A publicação da portaria permite que as cidades busquem de forma mais rápida ajuda para as ações de socorro, assistência e estabelecimento de serviços essenciais nos locais afetados. A situação de emergência facilita também a obtenção de recursos para a reconstrução das áreas atingidas pelos desastres.

Prejuízo 

Em projeções sobre as perdas registradas nas principais atividades da agropecuária capixaba devido ao forte calor e à estiagem, apresentadas em janeiro deste ano, a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) informou que o valor do prejuízo foi de mais de R$ 1,3 bilhões. 

Segundo os levantamentos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), que está presente em todos os 78 municípios capixabas, as perdas nas lavouras de café variam de 20% a 32%; na produção de leite entre 23% e 28% e na fruticultura entre 20% e 30%.

Com informações da Agência Brasil.

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