Geral

Acordo de Paris tentará evitar mudança dramática no clima do planeta

Redação Folha Vitória

Nova York - A meta apresentada no domingo, 27, pela presidente Dilma Rousseff é a contribuição brasileira para a 21ª Conferência do Clima da ONU, que será realizada em Paris entre 30 de novembro e 11 de dezembro. O evento é considerado fundamental para colocar o mundo no rumo de conter o aquecimento do planeta a 2°C até o final do século, em relação aos níveis pré-industriais, e assim evitar as mudanças climáticas mais dramáticas para o planeta.

A conferência tem de gerar um acordo para a redução das emissões de gases de efeito estufa que seja válido para todos os países. É a primeira vez, desde que o problema começou a ser debatido, que todas as nações, desenvolvidas ou em desenvolvimento, terão de agir para obter esse resultado global.

Para isso, todos os 195 países que fazem parte da Convenção do Clima da ONU foram convidados a apresentar as suas contribuições (as chamadas INDCs) - ou seja, dizerem quanto podem contribuir para a questão. A ideia é que eles apresentassem suas próprias metas de redução das emissões e também um plano de medidas de como se adaptar a algum nível de mudança que vai acontecer mesmo se as metas forem superambiciosas. Isso porque o gás carbônico - principal gás de efeito estufa - presente na atmosfera leva mil anos para desaparecer. Então a concentração já alcançada, de cerca de 400 partes por milhão, ainda vai continuar provocando mudanças por algumas décadas.

Os efeitos, na verdade, já vêm sendo sentidos pelo mundo, como as ondas de calor que têm afetado Europa, América do Norte e mesmo o Brasil, resultando em milhares de mortos. O aumento em todo o mundo da frequência de eventos extremos, como chuvas muito fortes e secas muito intensas, também são atribuídos às mudanças climáticas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pontos moeda