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Samarco disponibiliza caminhões e caixas para auxiliar operação 'Arca de Noé'

Objetivo é resgatar espécies ameaçadas de extinção, endêmicas e naturalmente raras do rio Doce, tais como surubim-do-Doce, andirá, curimba e piaba-do-Doce

Material servirá para auxiliar projeto que salvará peixes raros do rio Doce a não entrarem em extinção  Foto: Associação dos Pescadores e Amigos do Rio Doce

A Samarco disponibilizou dois caminhões e seis caixas, com capacidade para mil litros de água cada, e demais itens necessários para auxiliar o resgate de peixes do Rio Doce e sua posterior soltura em lagoas da região, através do projeto Arca de Noé. O objetivo é resgatar espécies-bandeiras para a conservação da faunado rio Doce, principalmente as espécies ameaçadas de extinção, endêmicas e naturalmente raras, tais como surubim-do-Doce, andirá, curimba e piaba-do-Doce. A ação deverá ser feita antes que a lama dos rejeitos de minérios que tomou o rio após o rompimento da barragem, no dia 5 de novembro, chegue ao território capixaba.

Seguindo instruções do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema), equipes de biólogos, Ictiólogos e piscicultores especializados já estão analisando a retirada de espécies raras e endêmicas do local, as quais serão direcionadas para tanques de cultivo disponíveis na região de Colatina, Baixo Guandu e Linhares, para posterior repovoamento do Rio Doce.

A equipe técnica contratada pela Samarco também está auxiliando as ações da Associação de Pescadores Amadores, escoteiros, grupos ambientalistas e Rotary. Os trabalhos estão sendo apoiados pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), que desenvolve pesquisas de ictiofauna e está disponibilizando um conjunto de tanques para o resgate. O plano é organizar e preservar um banco genético com espécies nativas do rio Doce.

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