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Técnicos avaliam erosão marítima na orla de Marataízes em busca de solução

A alteração das ondas e a vazão do rio Itapemirim podem ter sido um dos fatores para a erosão, mas somente com o resultado da pesquisa, será possível apontar as causas

Os técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias visitaram as áreas destruídas pela erosão Foto: ​Divulgação

Nesta semana, dois representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), estiveram em Marataízes para uma visita, que teve como objetivo de avaliar a situação atual das orlas atingidas pela erosão marítima. O oceanógrafo Rafael Paes Leme e o engenheiro civil e Costeira Felipe Chaves percorreram as praias do Pontal, Barra, Colônia, centro e Lagoa Funda.

A partir de agora, será feito um levantamento de uma série de informações importantes como alteração das ondas e a vazão do rio Itapemirim, que inclusive pode ter sido um dos fatores que influenciaram a erosão. 

“Esse balanço sedimentar está em uma área muito grande, tanto que vem desde o Pontal até a Lagoa Funda. Embora só algumas partes da orla da cidade estejam sendo atingidas, o motivo é o mesmo”, destacou Rafael Paes Leme. 

A forma como será feita a recuperação poderá acontecer no padrão adotado na praia central ou não, depende do resultado desse levantamento técnico.  “Existe uma movimentação da linha de costa, mas só após um esse estudo completo será possível apontar a causa da erosão e também a solução”, explicou Felipe Chaves. 

Recentemente representantes da Prefeitura do município estiveram na sede do INPH no Rio de Janeiro para discutir a elaboração de um projeto definitivo para a contenção da erosão em todo o litoral do município. “Essa visita dos técnicos do Instituo é um primeiro passo para isso. Depois desse levantamento vem o projeto e a execução da obra”, completa o coordenador da Defesa Civil de Marataízes, Anderson Luiz de Jesus da Silva.

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