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Anchieta terá vacinação contra febre amarela durante a noite

A iniciativa tem como objetivo facilitar a vida de quem trabalha durante todo dia e não pode se ausentar do posto de trabalho e ainda atingir a meta vacinal

Secretaria Municipal de Saúde de Anchieta irá vacinar contra a febre amarela durante a noite Foto: Reprodução

Os moradores de Anchieta que ainda não se imunizaram contra a febre amarela poderão se vacinar durante a noite na Estratégia de Saúde da Família Centro I (ESF I). De ontem (08) até amanhã (10), a unidade estará vacinando também no horário das 16h às 21h.

De acordo com a secretária da pasta, Jaudete Denadai, a iniciativa tem como objetivo facilitar a vida de quem trabalha durante todo dia e não pode se ausentar do posto de trabalho e ainda atingir a meta vacinal. “Estendemos o horário da vacinação visando uma melhor cobertura vacinal, uma vez que toda a população deverá ser vacinada”, disse.

Já no sábado (11) será realizado o Dia D mobilização para imunização. Dez unidades, da sede, litoral e interior irão imunizar a população no horário das 8h às 15h. As unidades são ESF 1, ESF 2, ESF 3, na sede;  Iriri, Mãe-bá, Ubu, no litoral e Alto Pongal, Jabaquara, Recanto do Sol, no interior.
E durante todos os dias as estarão vacinando no horário das 7h Às 16h. Em cada ESF serão disponibilizadas 150 doses diárias.

A gerente de Vigilância em Saúde de Anchieta, a enfermeira Josiane dos Santos Soneghet, informa que não há necessidade das pessoas irem de madrugada para as unidades de saúde, pois haverá vacina para toda população.

A enfermeira orienta ainda que as pessoas se informem com os profissionais de saúde acerca dos critérios quanto ao público alvo que deve ser vacinado, conforme Nota Técnica emitida pela Sesa. “Não há necessidade de madrugar nas unidades, a vacina será disponibilizada para todos os moradores. É importante que pessoas acima de 60 anos ou com doenças crônicas se orientem com seus médicos e levem um laudo de autorização no ato de se vacinar”, explica.

Conforme informações da Secretaria de Estado da Saúde, quem toma a vacina não pode doar sangue durante 30 dias.

Unidades de Saúde onde haverá vacinação:

>>Sede<<

ESF I - Rua Marechal Floriano Peixoto – Alvorada - 28 3536-1002.

ESF II – Rua Theonila Antunes Nogueira, Portal de Anchieta - 28 3536-2917.

ESF III – Estrada Anchieta-Jabaquara, Nova Esperança - 28 3536-2686

>>Litoral<<

ESF Iriri - 28 3534-1256

ESF Ubu - 28 3536-5411

ESF Mãe-Bá - 28 3536-5266

>>Interior<<

ESF Jabaquara - 28 3536-7036

ESF Alto Pongal - 28 3536-6195

ESF Recanto do Sol - 28 3536-5194

ESF Baixo Pongal (não haverá dia D, pois já houve o dia de grande mobilização)

>>A doença<<

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente. Os casos de Febre Amarela no Brasil são classificados como febre amarela silvestre ou febre amarela urbana, sendo que o vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença que se manifesta nos dois casos, a diferença entre elas é o mosquito vetor envolvido na transmissão.

Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Podendo evoluir para óbito.

 >>A vacina é contraindicada para<<

- Crianças menores de 6 meses de idade;

- Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza;

- Pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave;

- Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia,radioterapia, imunomoduladores);

- Pacientes submetidos a transplante de órgãos;

- Pacientes com imunodeficiência primária;

- Pacientes com neoplasia;

- Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras);

- Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

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