Polícia

Morte de casal em Guarapari: Mortes completam nove dias e famílias aguardam pistas

Foto: Reprodução/ Facebook

Nove dias após o assassinato do casal de namorados Lorrayne Santiago Vieira, de 16 anos, e Fábio Kil, de 20, encontrados mortos nas Três Praias, em Guarapari, familiares das vítimas dizem que não foram chamados para prestar depoimento e aguardam pistas sobre o crime. 

Na manhã do último dia 14, parentes encontraram a moto de Fábio próxima a praia e o corpo do rapaz na areia com uma perfuração na nuca. Lorrayne levou um tiro na cabeça e o corpo estava boiando na água. Os pertences das vítimas não foram levados. 

O casal completaria um mês de namoro no dia do desaparecimento. Segundo familiares, quase dez dias após o assassinato do casal, o crime permanece um mistério. 

Entenda o caso

Lorrayne e Fábio foram encontrados mortos, na manhã do último dia 14, no local conhecido como Três Praias, em Guarapari, na Grande Vitória. Segundo familiares, os dois teriam saído de casa para lanchar na noite do dia 13, e não voltaram mais. A moto de Fábio foi encontrada próxima à praia, e o corpo do rapaz estava na areia. O corpo de Lorrayne estava boiando na água.

Ainda no dia 14, o delegado ouviu o ex-namorado de Lorrayne, Valbert Ramos Pires, de 20 anos, apontado como suspeito do crime. Eles estavam separados há oito meses e, segundo familiares e amigos, ele não aceitava o fim do relacionamento. Em depoimento, que durou mais de uma hora, o rapaz negou qualquer participação no crime e ameaças à estudante, e foi liberado pela polícia.

A princípio, a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte, foi descartada já que nenhum dos pertences das vítimas foi levado. Segundo o delegado, o crime teria sido praticado por pelo menos duas pessoas. 

Os celulares dos jovens,ainda estão sendo analisados pela Delegacia de Crimes Contra a Vida de Guarapari. A informação foi confirmada pelos familiares dos jovens, na manhã do último dia 16. 

No dia 15, os familiares prestaram as últimas homenagens e pediram justiça. 

O delegado responsável pelo caso, Alexandre Lincoln, da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Guarapari, foi procurado na manhã desta terça-feira (22), mas não retornou as ligações até o fechamento desta matéria. 

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