Polícia

Operação Sanguinello: Empresários acusados de fraude têm prisão prorrogada

Ricardo Lúcio Corteletti, Frederico de Lima e Silva Leone e Cristiano da Silva estão no Centro de Detenção Provisória de Viana II. A expectativa é de que eles voltem a ser ouvidos

Prisões foram realizadas nos municípios de Vila Velha e Cariacica Foto: TV Vitória

Os empresários suspeitos de integrar um esquema de fraude na distribuição de vinho tiveram o pedido de prisão temporária prorrogado por mais cinco dias. O prazo para que eles deixassem a cadeia terminou neste domingo (1), mas, segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Espírito Santo, todos vão continuar detidos, com a exceção da empresária Sandra Cortelleti, que deixou a prisão na noite da última sexta-feira. 

Ricardo Lúcio Corteletti, Frederico de Lima e Silva Leone e Cristiano da Silva estão no Centro de Detenção Provisória de Viana II. A expectativa é de que durante a semana eles voltem a ser ouvidos para esclarecer dúvidas sobre suas participações do esquema. 

Sandra Corteletti ficou presa no Centro de Detenção Provisória Feminino de Viana e, por decisão da Justiça, foi liberada após prestar depoimento. O pedido de revogação da prisão foi feito pelo MPES por dois motivos. Segundo o órgão, Sandra, apesar de ser sócia de uma das empresas apontadas no esquema, não teria participação nas negociações e também por ter dois filhos adolescentes. 

O casal Cortelleti chegou para depois em um veículo da Secretaria de Justiça na última sexta-feiraOutros presos na operação, João Batista Tomaz de Carvalho e Juscelino de Jesus Carvalho foram ouvidos na tarde da última quarta-feira (28) e em seguida foram colocados em liberdade, por terem colaborado com as investigações.

A operação

A “Operação Sanguinello” foi deflagrada na última quarta-feira (28), pelo MPES, por meio do Gaeco, e pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), por meio da Receita Estadual, com apoio da Polícia Militar. O objetivo foi desarticular e colher provas relativas a uma organização criminosa que atua no setor atacadista e varejista de bebidas em todo o Espírito Santo e Estados vizinhos, cujas ações em terras capixabas apontam para operações comerciais fraudulentas da ordem de R$ 230 milhões.

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