Polícia

Empresário acusado de matar portuário em briga de trânsito vai a júri popular

A decisão foi tomada pelo Juiz Daniel Peçanha, durante uma audiência realizada na tarde da última quarta-feira (09) no Fórum da Serra. O júri popular será marcado para outubro

O empresário (à esquerda) disse que não se arrependeu das agressões Foto: TV Vitória

O empresário Eurico Ferreira Júnior, de 39 anos, acusado da morte do portuário Marcelo Costalonga, durante uma briga de trânsito em janeiro deste ano, será levado a júri popular.

A decisão foi tomada pelo Juiz Daniel Peçanha, durante uma audiência realizada na tarde da última quarta-feira (09) no Fórum da Serra. O júri popular deverá ser marcado para outubro deste ano. 

Segundo o advogado de acusação, Rogério Feitosa, o empresário teve, pela quarta vez, o pedido de liberdade negado.

A primeira audiência do caso aconteceu no último dia 24, também no Fórum da Serra. 

Entenda o caso

No dia 31 de janeiro deste ano, o portuário Marcelo Costalonga, de 44 anos, foi espancado pelo empresário Eurico Ferreira Junior, de 39 anos, com golpes de chave de rodas na cabeça, após uma briga de trânsito em Barcelona, na Serra. 

O empresário foi detido e alegou que agiu em legítima defesa. Eurico ainda disse que não se arrependeu das agressões. “Não estou arrependido, eu faria de novo. Humanidade significa se amar ao próximo com a si mesmo. Então eu me defendi. Eu morei nove anos nos Estados Unidos, cinco anos na Inglaterra, falo inglês e espanhol, sou formado em administração de empresas. Eu vou pagar pelo que eu fiz, não poderia imaginar que o cara não estava armado”, afirmou.

O portuário teve traumatismo craniano e passou nove dias em coma induzido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Metropolitano. No dia 10 de fevereiro, Marcelo não resistiu aos ferimentos e teve morte cerebral constatada.

Família cria perfil sobre caso

A família do portuário Marcelo Costalonga criou um perfil em uma rede social, onde são postadas informações sobre o caso. 

A irmã da vítima, Michelli Costalonga, contou que depois que o processo acabar, o perfil será excluído. “Fizemos um perfil para o pessoal ficar um pouco mais por dentro da situação, onde tudo está correndo, como está o andamento do processo. Depois que acabar o processo, o perfil será finalizado, porque não tem finalidade nenhuma dele continuar”, disse.

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