Adolescente some por quase 12 horas e mobiliza Corpo de Bombeiros e PM em Vitória
Durante toda a noite de terça-feira (02), os bombeiros fizeram buscas na mata e a Polícia Militar circulou pelo bairro; A estudante foi localizada por volta das 11 horas desta quarta-feira
O desaparecimento de uma estudante de 12 anos, registrado na tarde da última terça-feira (02), mobilizou o Corpo de Bombeiros e policiais militares por quase 12 horas em Vitória.
Maria Gabriela Ramos, adotada pela mãe aos cinco meses de idade, é hiperativa e toma remédios controlados. Por volta das 18 horas de terça-feira (02), a adolescente saiu da escola, no bairro Resistência, na Capital, após ser suspensa depois de brigar com uma colega.
A mãe da menina, Martina Alves Ramos, disse que a direção da escola não entrou em contato para que alguém buscasse a estudante no local. “A pedagoga que ficou com ela disse que saiu junto com ela. Ela disse que tinha me procurado, mas ela não me procurou, ela não ligou pra mim”, afirma.
Sem notícias do paradeiro de Maria Gabriela, familiares estiveram no Hospital Infantil de Vitória e no Departamento Médico Legal (DML). Durante toda a noite de terça-feira (02), os bombeiros fizeram buscas na mata e a Polícia Militar circulou por todo bairro. As buscas foram retomadas na manhã desta quarta-feira (03), quando a família da estudante foi até a delegacia registrar um boletim de ocorrência.
Por volta das 11 horas desta quarta-feira (03), a estudante foi localizada por um primo em um ponto de ônibus. Maria Gabriela recebeu a ajuda de uma mulher, que a encontrou agitada no meio da rua e a levou para casa. Ao amanhecer, a mulher deu o dinheiro da passagem para que a menina voltasse para casa.
Resposta da Prefeitura de Vitória
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Vitória (Seme) informou que durante uma aula de educação física, na tarde de terça-feira (02), a menina teve um desentendimento com uma colega de turma. As duas estudantes foram acolhidas e assistidas pela direção da escola.
Ainda de acordo com a nota, a direção da escola tomou um procedimento padrão, previsto no regimento comum, com objetivo de resguardar a segurança das alunas. A direção da escola só liberou as estudantes após contato com as respectivas famílias, que autorizaram a saída sem acompanhante. Os portões foram abertos às 17h20 e as alunas deixaram a unidade escolar por volta de 17h30, horário regular de aula, determinado por legislação federal.
