“Se atirar contra a PM vai levar tiro”, diz comandante após destruição de posto da Guarda
Na manhã desta quarta-feira (01), o Pronto Atendimento da região funcionou normalmente. Já o posto da Guarda Municipal ficou fechado, pois a estrutura ficou danificada
Um dia após a confusão na Praia do Suá, onde moradores depredaram o posto da Guarda Municipal, o Comandante do 1º Batalhão da PM disse que a Corporação vai responder atentados à altura.
Na manhã desta quarta-feira (01), o Pronto Atendimento da região funcionou normalmente. O posto da Guarda Municipal ficou fechado, já que a estrutura do módulo ficou danificada após a ação dos vândalos.
Para o Comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, Coronel Ramalho, a ação da polícia no morro São José, que terminou com um dos suspeitos baleados, foi correta. “Foi uma ação legítima da Polícia Militar, que respondeu a uma afronta contra os policiais militares, que estavam fazendo seu serviço, e contra o Estado, que é quando um policial é atingido. A polícia respondeu como deve ser”, disse.
Ainda segundo o Comandante, quem atirar com a Polícia Militar sofrerá as conseqüências. “Se atirar contra a Polícia Militar vai levar tiro, como tem que ser”, afirma.
Depredação
A revolta de moradores após uma ação policial no morro São José, em Vitória, terminou em vandalismo e quebra-quebra no Pronto Atendimento (PA) e no posto da Guarda Municipal da Praia do Suá.
Segundo informações da polícia, a confusão começou após uma operação realizada na noite desta terça-feira (30), no alto do morro São José. Os militares se depararam com quatro suspeitos armados. Houve troca de tiros, três integrantes do grupo conseguiram fugir e um acabou baleado.
O jovem ferido foi identificado como Ramon dos Santos, de 18 anos, e estava com um revólver calibre 38, cocaína e rádios comunicadores. O rapaz foi socorrido por moradores, que buscaram atendimento no Pronto Atendimento, mas como ele estava baleado, foi levado para o hospital São Lucas.
Após a troca de tiros, os moradores depredaram o posto de saúde e o posto da Guarda Municipal e fizeram uma “barreira” de fogo no meio da rua. De acordo com a polícia, quinze pessoas foram responsáveis pelo vandalismo.
