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Polícia apreende mais de 500 pares de chinelos piratas em lojas da Grande Vitória

Os policiais chegaram até os estabelecimentos que vendiam os produtos falsificados a partir de denúncias de outros comerciantes, que desconfiaram dos baixos preços

Com os produtos pirata (à esquerda) e original colocados lado a lado, é possível perceber a diferença entre ambos Foto: TV Vitória

A polícia apreendeu mais de 500 pares de chinelos piratas, durante uma operação da Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa), na manhã desta quinta-feira (19). Os policiais civis chegaram até as lojas que vendiam os produtos falsificados a partir de denúncias de outros comerciantes.

Eles desconfiaram do preço que os chinelos estavam sendo vendidos e alertaram à polícia e à fábrica. Enquanto um modelo original custa, em média, na loja cerca de R$ 100, o produto pirata estava sendo vendido a R$ 30. 

"A diferença é muito grande quando você compara um do lado do outro. Mas quando o consumidor não tem esse padrão para comparar, ele compra o falsificado até pensando estar comprar um produto original", ressaltou a advogada da empresa de calçados, Joelma Andrade.

A polícia entrou em ação e apreendeu 528 calçados masculinos e infantis, em três lojas da Grande Vitória. Joelma alerta para os riscos de comprar produto falsificado.

"O original tem um amortecedor. Ele é feito para dar conforto de acordo com a anatomia do pé. E quando a gente pega o falsificado, a gente vê que ele é desgastado, mal cortado e tem apenas um plástico duro na parte de baixo, o que pode causar danos à coluna. E se esse produto for usado por uma criança, que ainda está em fase de desenvolvimento, ela pode até ter sequelas para o resto da vida", salientou.

A polícia convocou os proprietários das lojas que vendiam produtos piratas para comparecer à Delegacia de Defraudações, nesta sexta feira. O titular da delegacia, delegado Orly Fraga Filho, explica o que pode acontecer com quem comercializa produtos piratas e com quem os compra.

"Eles vão responder por violação de propriedade, violação ao desenho industrial e violação à patente e à marca. E se a pessoa comprar o produto sabendo que ele é pirata, poderá reponder por receptação de produto pirateado. Nós estamos buscando chegar ao depósito onde são distribuídos esses chinelos, bem como a fábrica, provavelmente clandestina, que está os produzindo", destacou.

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