Mesmo armada, policial civil é rendida e assaltada quando voltava para casa na Serra

Moradores do bairro Hélio Ferraz, na Serra, reclamam da insegurança na Rua Tocantins há tempos. Mas até quem está acostumado com a violência se surpreendeu após um assalto que vitimou uma policial civil.

A história da vítima, de 49 anos, poderia ser contada como a de muitas outras vítimas de assaltantes, nas ruas da Grande Vitória. A diferença é que a mulher é policial civil, há mais de 24 anos, e, mesmo estando armada, foi rendida, praticamente na porta de casa. “Na hora você não tem ação, porque é uma coisa muito rápida”, contou a vítima.

Como de costume, depois de um dia de trabalho, a policial caminhava em direção de casa quando foi surpreendida pelo assaltante armado.

“Uma pessoa veio de bicicleta para cima de mim e coloca a arma na minha cabeça para eu entregar meu celular. Eu joguei a mochila para dentro do portão de casa e ele pegou com força, e arrancou meu celular, e saiu”, relatou a policial civil.

Vizinhos se disseram estarrecidos com o que aconteceu com a policial. “Ela não teve nem como reagir de tão surpreendente que foi a situação. Não existe segurança aqui, infelizmente não existe. A gente chega em casa por volta das 18 horas e raramente vemos uma viatura aqui na região”, disse um morador.

Cerca eletrificada, câmeras, sensor de presença. O aparato foi instalado na casa do bairro. Uma tentativa de fugir da insegurança que ronda a região. “Tem que ser assim, senão você não tem sossego. Às vezes a rua é quietinha, parada, mas, às vezes chega um cara que você nem imagina e te assalta”, conta.

Em nota, a Polícia Militar informou que o bairro conta com policiamento e que a comunidade não tem participado das reuniões mensais realizadas pela companhia para decidir o itinerário das viaturas. O telefone da companhia é o 3241 5106.