Polícia

Homem mata padrasto após descobrir que irmã cega era molestada dentro de casa

Mesmo não morando mais na mesma casa, Jonas sabia a rotina de todos. Ele foi informado de que o padrasto estaria acariciando a irmã dele nos fundos da residência

O enteado da vítima está preso e diz não se arrepender Foto: R7

Um crime chocou os moradores de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, na Bahia. Segundo a polícia, pelo menos cinco pessoas participaram da morte de Joel Nascimento de Jesus, de 44 anos, que foi apedrejado e esfaqueado até a morte. Entre os envolvidos está o enteado da vítima, que está preso e diz não se arrepender.

“Estou arrependido em um lado, em outro não. Porque, talvez, se eu não fizesse isso ele podia fazer (algo pior) com minha irmã, sumir no mundo e amanhã ou depois eu me arrepender”, disse o acusado.

Jonas da Silva Ramos não trabalhava e não tinha antecedentes criminais. Ele saiu de casa após a mãe levar o padrasto para morar com a família. Ele nunca concordou com o relacionamento dos dois. Jonas ficou sabendo que Joel teria agredido a mãe dele, mas nunca se envolveu. Até que um dia ele soube que o padrasto estaria abusando sexualmente da irmã, de 28 anos, que é cega. 

“Ele sentava, colocava minha irmã no colo e ficava beijando. Muita gente estava me chamando e falando: ‘rapaz, presta atenção nesse cara com sua irmã, pois ele pode fazer algo com ela’”, contou.

Mesmo não morando mais na mesma casa, Jonas sabia a rotina de todos. Ele foi informado que o padrasto estaria acariciando a irmã dele nos fundos da residência. Ele e os comparsas, então, atacaram a vítima.

“Eu cheguei lá e ele estava abraçado com minha irmã. Falei para ele largar, aí ele levantou perguntando o que eu estava fazendo lá. Então eu comecei a bater nele. Os camaradas que estavam comigo pegaram um bloco e jogaram nele. Na hora da raiva, peguei uma faca e dei uma facada nele também”, confessou.

A mãe e a irmã de Jonas foram ouvidas pela polícia. Elas não deram muitos detalhes sobre a relação da vítima com a família. Ainda estavam abaladas, já que presenciaram toda a ação no dia do crime. As duas estão vivendo em um endereço sigiloso, já que outros envolvidos continuam foragidos.

A frieza do autor impressionou a própria polícia, que agora está atrás dos outros envolvidos no crime. O delegado Rogério Pereira afirmou que tem, pelo menos, quatro nomes, com autoria definida, com a participação em algum grau no homicídio.

Com informações do R7

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