Operação Falência: Funcionária é suspeita de facilitar assalto em casa lotérica de Cachoeiro
A coletiva apresentou estratégias dos policiais civis de Minas e Cachoeiro, ao deflagrarem, nesta terça (27), em BH, a “Operação Falência”, que resultou na prisão de Douglas Domingos
O delegado titular de Crimes Contra o Patrimônio de Cachoeiro de Itapemirim, Augusto Giorno, recebeu a imprensa do Sul do Estado na manhã desta quarta-feira (28) para esclarecer dinâmicas utilizadas durante a Operação “Falência” que resultou na prisão de Douglas Domingos, de 34 anos, acusado de ser o líder de uma quadrilha especializada em praticar roubos a estabelecimentos comerciais de Cachoeiro de Itapemirim.
O delegado acredita que Douglas pode estar envolvido em outros assaltos no município. Ainda hoje ele será transferido para o Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro. Já a namorada Bianca Dalvi, de 21 anos, que trabalhava na lotérica que Douglas confessou ter assaltado em março deste ano, ainda está sendo interrogada, e será levada para o presídio feminino.
Entenda o caso
Acusado de ser o líder de uma quadrilha especializada em praticar roubos a estabelecimentos comerciais de Cachoeiro de Itapemirim, Douglas Domingos tinha um mandado de prisão temporária em aberto, por liderar o assalto ocorrido em março deste ano a uma casa lotérica de Cachoeiro de Itapemirim.
O proprietário da lotérica teve um prejuízo de R$ 130 mil e acabou falindo. Já o suspeito teria vindo para Belo Horizonte, onde se tornou proprietário de um pet shop e de uma casa de rações, passando a se apresentar como empresário e a desfrutar de uma vida de luxo. Ele seria dono, ainda, de uma distribuidora de bebidas, no Espírito Santo.
O assalto ocorreu no dia 17 de março, por volta das 7h30, contra a Lotérica Onitla Assessoria Empresarial Ltda, localizada na Rodovia ES- 482, número 22, bairro BNH, em Cachoeiro de Itapemirim. Após o assalto, por não possuir seguro, o proprietário teve que fechar as portas, entrando em falência. Além de Douglas, a polícia identificou outros dois autores, ambos já presos na primeira fase da investigação.
Os levantamentos revelaram que Douglas ficou com cerca de R$ 80 mil do valor subtraído. Ele teria obtido informações privilegiadas sobre a casa lotérica por parte de sua namorada, Bianca Dalvi, que trabalhava no estabelecimento. Ela também está sendo investigada e ainda há um terceiro envolvido. Bianca acionou a empresa à Justiça Trabalhista requerendo pagamentos de seus direitos por tempo trabalhado.
As informações apontaram que, após o roubo, Douglas demonstrou ousadia, sendo visto ostentando riqueza em bares da zona Sul de Belo Horizonte.
