Polícia

Preso um dos suspeitos de vender bebidas de forma ilegal a comerciantes capixabas

A operação começou em maio de 2015 no Rio de Janeiro, após a prisão em flagrante de um suspeito. Ele estava em um caminhão carregado com produtos

As bebidas foram apreendidas em quatro estabelecimentos Foto: Divulgação/PF

Um homem foi preso suspeito de vender bebidas de forma ilegal para comerciantes capixabas. A prisão aconteceu durante a Operação Noite Feliz, realizada pela Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal do Brasil, deflagrada na manhã desta sexta-feira (15). 

As bebidas foram apreendidas em quatro estabelecimentos comerciais localizados em Vila Velha, Serra e Marechal Floriano. A operação começou em maio de 2015 no Rio de Janeiro, após a prisão em flagrante de um suspeito. Segundo a Polícia Federal, ele estava em um caminhão carregado com produtos eletrônicos, cosméticos e bebidas alcoólicas. Foi constatado que esses produtos eram vendidos de forma ilegal a vários estados brasileiros, incluindo o Espírito Santo.

Outro suspeito foi preso nesta sexta-feira, na casa dele, em Vitória. Segundo a polícia, ele tem uma importadora e exportadora de bebidas no Rio de Janeiro. “Nós tivemos a expedição de dois mandados de prisão preventiva. Até agora só conseguimos prender um deles. Essa pessoa tinha oito CPFs e oito nomes distintos”, informou o delegado Vitor Soares.

A operação tem como objetivo combater o contrabando e descaminho de mercadorias vindas do Paraguai e Argentina, especialmente bebidas alcoólicas, que são revendidas e consumidas em casas noturnas no espírito santo. O auditor fiscal Flávio Coelho explicou os crimes e a diferença entre contrabando e descaminho.

“Contrabando é a importação de um produto que não pode circular, não pode ser comercializado, como drogas, armas de porte específico da polícia e das forças armadas. Descaminho é quando alguém importa um produto que poderia circular, mas de forma irregular. Quando alguém vai para o exterior e trás alguma coisa escondida, quando a pessoa importa e não declara aquilo é descaminho”, explicou.

Além desses crimes, os investigados também estão envolvidos com a falsificação de documentos e uso de nomes falsos, além do uso de cartões de crédito de terceiros. Não foram divulgados valores sonegadores e quantidade de produtos apreendidos.

Pontos moeda