Família pede ajuda para arrecadar R$ 30 mil e trazer corpo de capixaba da Itália
Um irmão de Renato e um primo, que moram na Itália, estão tentando conseguir toda a documentação. A família ainda não sabe as causas da morte
Uma família de Colatina está lutando há dez dias para conseguir trazer o corpo de Renato Caetano, de 29 anos, para o Brasil. O capixaba morava há 10 anos em Roma, na Itália, e foi para lá, como vários brasileiros, com a esperança de ter uma vida melhor. Ele foi encontrado morto no dia de Natal e até agora não se sabe a causa.
De acordo com a irmã dele, Rosana Caetano, a família espera informações sobre o que aconteceu. “Ele era um menino muito alegre, todo mundo gostava dele. Há quatro meses ele veio ao Brasil. Lá na Itália ele falava que gostava muito dos amigos. Não sabemos o que aconteceu. Ele tinha a saúde perfeita e estava alegre”, disse.
Ainda segundo os familiares, depois de passar um tempo no Estado, ele voltou para Roma acompanhado de uma mulher. “Eles iam se casar, mas ela voltou e estava em São Paulo. Ela teria voltado porque ele morreu, mas disse que não sabe o que pode ter acontecido”, contou a irmã do capixaba.
Um irmão de Renato e um primo, que moram na Itália, estão tentando conseguir toda a documentação. “Meu irmão está tentando trazer o corpo, mas para isso precisamos de R$ 30 mil. Não temos esse dinheiro. O Ministério das Relações Exteriores entrou em contato com a gente e disse que não poderia fazer nada além dos documentos para trazer o corpo dele”.
Para conseguir arrecadar esse valor, os familiares do capixaba estão fazendo vaquinha, rifa e pedindo ajuda. “Estamos precisando mesmo é de dinheiro para conseguir trazer o corpo. Eu peço ajuda a todos que estão vendo essa notícia. Esse rapaz era dócil, saudável, trabalhador e veio aqui há quatro meses. Eu peço que ajudem a trazer o corpo dele”, fez um apelo.
Por meio de nota, o Itamaraty informou que o Consulado-Geral do Brasil em Roma mantém contato com as autoridades italianas e com os familiares de Renato Pego Caetano e acompanha o caso, prestando assistência consular à família. Também disse que os termos da legislação em vigor, e em respeito à privacidade do cidadão, o Governo não pode comentar informações pessoais de brasileiros que recebam assistência consular no exterior.
