Sargento suspeito de incitar paralisação da PM no Espírito Santo se entrega à polícia

Mais um policial militar que teve a prisão decretada por suposto envolvimento com a paralisação da PM no Espírito Santo foi preso na tarde desta segunda-feira (27). De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), o sargento Aurélio Robson Fonseca da Silva se apresentou na Corregedoria da Polícia Militar e está recolhido no Presídio da corporação.

No sábado (25), o tenente-coronel Carlos Alberto Foresti se apresentou à Polícia Militar de Itaperuna (RJ) e, em seguida, foi encaminhado para Vitória, onde chegou na manhã de domingo.

A Polícia Militar informou ainda que está atrás dos outros dois policiais militares com mandando de prisão ainda em aberto. São eles: o capitão da reserva e ex-deputado federal, Lucinio Castelo de Assumção, conhecido como capitão Assumção, e o soldado Maxsom Luiz da Conceição.

O capitão Assumção foi encontrado, no sábado, no 4º Batalhão da PM, em Vila Velha. Os policiais da Corregedoria da PM chegaram a detê-lo, mas ele escapou. 

Segundo agentes da equipe que tentou prendê-lo, Assumção, que é aliado do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), conseguiu fugir em meio a um tumulto criado por um grupo de colegas e de mulheres de policiais amotinados, que se manifestava em frente ao quartel. Houve troca de empurrões e o ex-deputado escapou depois de receber voz de prisão.

No sábado, a Justiça Militar do Espírito Santo decretou, a pedido do Ministério Público Estadual, a prisão de quatro policiais por envolvimento no motim dos policiais militares do Estado. Eles são acusados de incitar o movimento e de aliciamento de outros policiais com a divulgação de áudios e vídeos em redes sociais.